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quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Tapa na cara da sociedade esportiva!

Tiago Menezes

Quarta-feira, 20 de novembro de 2013. Esse foi o dia do renascimento do espírito esportivo dentro do meu coração. Dia de final da Copa do Brasil, Flamengo e Atlético Paranaense decidindo um dos campeonatos mais importantes do país, com a casa improvisada dos atleticanos abarrotada de gente. Apesar de toda essa aura linda e de a TV dizer que era um dos jogos mais importantes do ano, essa partida foi totalmente irrelevante.

O Flamengo, com sua camisa demoníaca que tem o poder de ser campeã independente dos jogadores sem expressão que a usam, arrancava um bom resultado na casa do inimigo. Já o Atlético, que corria contra o adversário e o tempo, se esforçando para tentar fazer um golzinho para seguir vivo, tinha sua torcida descaradamente censurada por microfones colocados na torcida carioca. Tudo normal até aqui, uma típica noite de quarta-feira da Globo, eu diria.

Porém, o milagre ocorria em um canal alternativo, meio esquecido, no duelo entre um dos maiores clubes do mundo e um time valente do interior de São Paulo. Não gosto de ser repetitivo, mas me sinto na obrigação de escrever mais uma vez sobre meu clube preferido dessa temporada. Apesar de o Morumbi estar lotado e de o adversário ser gigantesco, a Ponte Preta foi lá e desferiu três disparos certeiros para cima do São Paulo, aplicando um sonoro 3x1 na casa do time da capital paulistana.

Parece cocaína!

Fernando Schweitzer

Se a Copa é o único de bom que se pode fazer pelo país, imagina o resto... Odeio esse esporte que é arma de manipulação e alienação. Quando for presidente, proibirei futebol e carnaval por cinco anos. Para que talvez assim as pessoas passem a ocupar seu tempo com coisas úteis e que estimulem seu crescimento espiritual.

Já diriam os reaças de plantão: "Quando houver uma direita no Brasil...". Surgir uma direita no Brasil? - perguntar-me-ia. Isso é pura política de direita. Como Rafael Videla na Argentina bem o provou. Usando o futebol para anestesiar o povo e tentar disfarçar interna e externamente seu regime ditatorial. Com apoio da FIFA, que é bem conservadora e de direita.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Em busca de reconhecimento por conta própria

Tiago Menezes

Foto: Jô Pilger

As dificuldades já começaram na viagem. De Florianópolis a Joinville, para pegar um avião até São Paulo e de lá rumar para Cuiabá, uma parte do elenco de atletas do São José Istepôs Futebol Americano teve que esperar 12 horas no aeroporto em terras paulistas. Diante de aproximadamente 4 mil pessoas no estádio em Mato Grosso, sem conseguir se comunicar em campo de tanto barulho que a torcida fazia, o time catarinense ainda assim bateu o Cuiabá Arsenal por 16 a 13 e garantiu uma das vagas na semifinal do Campeonato Brasileiro de 2013.

Na próxima fase, o adversário será o rival Coritiba Crocodiles, do Paraná. O histórico de confrontos entre as duas equipes, neste ano, é favorável aos parana passeava sobre os adversários no campeonato. Eles venceram na fase de grupos, mas no jogo ficou evidente que o Istepôs têm time para competir e buscar uma vitória fora de casa.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Eu gosto é de catimba!

Tiago Menezes

Cansei de ouvir que o futuro está na modernização dos estádios e clubes. Quer futebol padrão europeu? Vá para a Europa, então! Aqui é diferente. Aqui é raça, correria, empurrão e cuspida na cara. Era para ser ao menos. Aquela reclamação, já clássica, de que os times dos outros países da América do Sul abusam da catimba, como forma de intimidar os clubes brasileiros, tem que acabar. Somos Sul-Americanos também! Nossas torcidas podem pressionar tanto quanto qualquer outra. Nossos jogadores podem correr mais também, nossos narradores podem gritar mais! Claro que não falo de violência, nem de antijogo, mas podemos ser menos frescos de vez em quando. Às vezes parece até que o jogador brasileiro é inocente (rá!), mas isso tudo me parece mais uma desculpa para uma possível derrota em outro país.

Sou delirantemente apaixonante
Ao acompanhar a Ponte Preta na última rodada da copa Sul-Americana, jogando contra o desconhecido (para nós) Deportivo Pasto, pensei no quanto é fácil uma partida de qualquer outra competição parecer mais interessante do que um jogo do Brasileirão. Grandes jogadores, grandes estádios, grandes camisas, mas nada de emoção. Já está tudo definido. Muito antes de acabar, já temos um campeão, alguns já rebaixados e trocentos times de tradição não fazendo absolutamente nada. Flamengo, Internacional, Fluminense, Corinthians, Atlético Mineiro, Santos... nenhum brigando por nada. Broxante. Enquanto isso, a "pequena" Ponte Preta, vem fazendo história e vai para as quartas de final de uma competição internacional. Vibrei como a tempos não fazia. Aliás, o último jogo que vibrei de verdade foi em uma partida válida pela libertadores, há alguns anos, no qual perdemos até. Muitos copos foram quebrados naquele dia. Saudades.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

O craque do jornalismo esportivo catarinense

Repórter Ping-Pong

Polidoro Júnior visitou a Unisul, onde foi sabatinado pelo repórter Ping-Pong
Ele já vestiu várias camisas da imprensa esportiva catarinense depois que resolveu ingressar na profissão. Passou pela TV Cultura, TV O Estado e RBS TV. O clube, digo, o veículo onde mais atuou foi a Rádio Guarujá. Foram mais de cinco passagens (ele falou que eram seis ou sete, perdeu as contas). Também esteve na Rádio CBN Diário, na Rádio Guararema e na extinta Diário da Manhã.

Quando criança, em 1972, assistiu ao jogo do Pelé de Santos contra o Avaí, no antigo estádio Adolpho Konder, onde hoje está localizado o Beira-mar Shopping. Desde sempre apaixonado pelo futebol, chegou a passar num teste para o infantil do Avaí, mas a mãe não deixou ele virar profissional.

Polidor Júnior, o nome já denuncia, é filho do radialista Dakir Polidoro. A responsabilidade é grande e ele diz ter honrado o nome do pai. É um jogador frustrado, mas um craque do jornalismo esportivo. Escreveu o livro Futebol, o Jogo da Memória: um estádio no coração da Cidade e revela que outras publicações vêm por aí. Hoje é colunista do jornal Notícias do Dia, apresentador e radialista. Polidoro está escalado para a Copa das Confederações, e ao lado de J.B. Telles, representará a imprensa catarinense no evento sediado no Brasil em junho de 2013.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Dramas do futebol

Clubes menores sem estrutura e jogadores com problemas de saúde 

O esporte favorito do brasileiro é, sem dúvidas, o futebol. As pessoas vivem discutindo sobre os seus times nas mesas de bar. Os esportistas brasileiros são reconhecidos pelo talento e pela veneração da mídia. A “alegria e ousadia” do jovem Neymar é sempre manchete das matérias esportivas. Mas o futebol brasileiro possui um lado bem menos retratado pela mídia: as dificuldades, a falta de condições de trabalho e os problemas de saúde dos jogadores de times menores.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

O meio depois do fim: A Competição dos Heróis

Ao encerrar os jogos olímpicos no último dia 12 Sebastian, Coe presidente do Comitê Organizador de Londres 2012, festejou dizendo: "Quando nosso momento chegou, fizemos tudo certo!", porém ainda não acabou, pois hoje teremos a abertura das Paraolimpíadas. Realizada pela primeira vez em 1960 em Roma, teve sua origem em Stoke Mandeville na Inglaterra, onde as primeiras competições ocorreram para ajudar na reabilitação dos militares atingidos na Segunda Guerra Mundial. Em 1976, pela primeira vez houveram competições voltadas para deficientes visuais, amputados, pessoas com lesão na medula espinhal, entre outros, totalizando 1600 atletas de 40 países que participam de 25 modalidades que compõem o programa destes jogos. O Brasil teve bastante destaque nas últimas edições, tendo estreado em 1976, encerrou a competição de 2008 dentre os 10 primeiros no quadro de medalhas, ficando em nono lugar com 47. Dos competidores paraolímpicos brasileiros, destaque para os nadadores Clodoaldo Silva e Daniel Dias e os corredores Lucas Prado, Ádria Santos e Terezinha Guilhermina.

Curiosamente e até um pouco trágico, existe um atleta que competiu em olimpíadas e depois em paraolimpíadas, Pál Szekeres, um esgrimista húngaro, medalhista olímpico de bronze em Seul (1988) por florete por equipe, sofreu um acidente automotivo em 1991, e acabou por perder os movimentos dos membros inferiores, passando a utilizar uma cadeira de rodas. Porém não se deixou abalar, no ano seguinte já estava competindo como atleta paraolímpico e assim conquistou medalha de ouro em florete individual em Barcelona (1992).

Londres 2012 será os maiores jogos paraolímpicos da história deveremos ter 4200 atletas, trazidos pelos 150 países, entre esses os estreantes, Gâmbia, Guiné Bissau, Libéria, Malauí, Moçambique, Coréia do Norte, San Marino, Ilhas Salomão, e as Ilhas Virgens Americanas, além do retorno de Trinidad e Tobago, que retorna a competição 24 anos depois, desde sua ausência em Seul. 

Os jogos paraolímpicos de Londres 2012 serão os primeiros desde Sydney em 2000, onde os atletas portadores de deficiência mentais estarão autorizados a competir, pois o Comitê Paraolímpico Internacional autorizou o retorno deles aos jogos. Eles irão competir em atletismo, natação e tênis de mesa. Serão 20 esportes que compõem o programa dos jogos: Atletismo, Bocha, Ciclismo, Estrada, Pista, Basquetebol em Cadeira de Rodas, Equestre, Esgrima em Cadeira de Rodas, Futebol de Cinco e de Sete, Golbol, Judô, Levantamento de Peso, Natação, Remo, Rugby em Cadeira de Rodas, Tênis em Cadeira de Rodas, Tênis de Mesa, Tiro com Arco, Tiro, Vela, Voleibol. Os Jogos , ocorrem desde o dia de hoje, 29 de Agosto, até 9 de Setembro. Porém a Vênus Platinada e Pica Pau Enterprises não batalharam por direitos de transmitir este evento, que tem certo espaço na TV a cabo, mas também nada alarmante e altamente exibicionista como os jogos olímpicos. 

Em meio a isso, há os mascotes olímpicos e paraolímpicos, os irmãos Wenlock (a direita) e Mandeville(a esquerda). Wenlock homenageia a cidade de Much Wenlock, onde, desde 1850, ocorrem “Jogos Olímpicos” entre os habitantes do município. O evento ajudou a inspirar as Olimpíadas verdadeiras, inauguradas em Atenas-1896. O mascote carrega cinco braceletes coloridos, cada um representando os continentes presentes em Londres-2012, e tem um pódio desenhado na cabeça. Já Mandeville teve seu nome tirado do hospital Stoke Mandeville, na cidade de Aylesbury. O centro de saúde organizou os primeiros jogos para atletas com deficiências ou amputados.

Além disso, foram criadas algumas animações, bem infantis, dos dois mascotes, mas se você estiver livre agora, dê uma olhada:

Assim como em todas outras competições, vamos torcer por nossos atletas já vitoriosos por estarem concorrendo nos variados esportes adaptados e que tragam consigo medalhas de ouro, prata e bronze.

Leonardo Santos

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Olimpíadas e pingos sobre mim no Estopim

Como o homem de terno preto disse para toda aquela multidão eloquente em Londres neste último Domingo: 

"We did right!"

E depois seguimos nos arrepiando com o espetáculo ou show, não sei a expressão que fica mais bem colocada aqui, para enunciar aquele Evento de Finalização das Olimpíadas de Londres. Apenas um detalhe: O final estava impecável, os shows maravilhosos. Até mesmo podemos sentir o gostinho delicioso da nossa Marisa Monte e nosso filé da atualidade, que milagrosamente, agrada ora a gregos, ora a troianos: Seu Jorge. Um Fenômeno! Isso, essa é a expressão correta que age como sinônimo para as Olimpíadas de Londres-2012 - Fenomenal!

Uma fusão de culturas tão linda. Tudo foi tão inspirador nesses últimos dezesseis dias: Povos unidos em um dos eventos mundiais que consegue entrelaçar países, como nas argolas ligadas, que simbolizam as Olimpíadas. Sendo esse entrelace tão “paz e amor”, união tratada no esporte, uma coisa tão pura, nesses tempos de guerras e lágrimas derramadas, em tempos de drogas pesadas e bala perdida. Que as Olimpíadas nunca acabem que elas aconteçam eternamente a cada quatro anos pois elas me fazem acreditar que pode haver paz mundial.


Eu estou chegando neste jornal. O Estopim ainda não me conhece, mas espera algo de mim. Assim como nas Olimpíadas de Londres que fizeram tudo tão perfeito e agora passa toda essa responsabilidade para o Brasil que terá que cumprir, mais do que expectativas, um cronograma rigoroso de exigências. Eu me preocupo um pouco por dois motivos: Assim como o Brasil precisa estar organizado para as Olimpíadas, eu preciso estar organizada para cumprir meu compromisso com o Estopim. No meu caso, Londres está no lugar de Thais (ela ama Londres, este já é outro assunto!), a ex redatora de Quarta- Feira. Assim como Londres, Thais fez um belo trabalho neste lugar que agora eu ganhei de presente. Agradecida e feliz, sou o Brasil, tendo a responsabilidade de fazer o mesmo que Londres fez nas Olimpíadas. Tudo perfeito. Espero conseguir manter o mesmo nível de trabalho feito em Londres no Estopim. Do fundo do coração, desejo muito não decepcioná-los, Estopianos!

Comparações à parte, o Brasil classificou-se em vigésimo segundo lugar nas Olimpíadas. Está bem. Não podemos ser tão exigentes. Somos um país em desenvolvimento, pois a expressão terceiro mundo não agrada a mim. Nos Estados Unidos as escolas oferecem ensino de primeira. Todos os tipos de treinos e jogos são ofertados aos alunos que já crescem treinando nas melhores condições. Tudo nos países ricos é muito mais fácil que aqui. O que conseguimos nas Olimpíadas provém do esforço de pessoas batalhadoras. É aquele velho papinho “sou brasileiro e não desisto nunca”, mesmo sem chance alguma!

Sem estrutura e apoio financeiro, os técnicos e atletas vêm treinando ano após ano daquele jeitinho brasileiro, com muito arroz e feijão e apoio psicológico, já que dinheiro que é bom, nada. São pessoas batalhadoras, que muitas vezes são julgadas por serem sonhadoras demais. Meninas pobres que vivem do esporte, em casas simples, decepcionam a sociedade, já que elas poderiam estar trabalhando como manicures, faxineiras e por aí vai. É uma vida sem glamour, mas mesmo assim, por aguentarem o tranco, são as nossas atletas que vão para Londres nos representar. 

Orgulho é o que eu sinto do Brasil e do nosso vigésimo segundo lugar. Tudo bem que trago aquela veia insuportável dos gaúchos, sou super bairrista. Precisamos aplaudir, nem que seja da frente da televisão, nossos esportistas que chegaram até Londres, apenas patrocinados pela persistência. Parabéns, Brasil. Parabéns a todos os nossos jogadores que fizeram o melhor que puderam.

Enfim, uma boa Olimpíada no Brasil a todos e a mim, um belo início Estopiano! Que seja assim...

Bruna Moraes

terça-feira, 26 de junho de 2012

Uma vitória sobre a cadeira de rodas

Meu texto de hoje é Hipermidiático em homenagem àqueles que não param. O vídeo abaixo é uma antítese ao olhar preconceituoso e cômodo dos que veem a dificuldade como pretexto para esperar o tempo passar.
Adilson Costa Jr.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Federação Catarinense de Futebol e Lambança


CAMPEONATO CATARINENSE DE FUTEBOL PROFISSIONAL DA DIVISÃO PRINCIPAL DE 2012
REGULAMENTO ESPECÍFICO
CAPÍTULO II
DOS TROFÉUS, DOS TÍTULOS
E DA PARTICIPAÇÃO EM OUTRAS COMPETIÇÕES 
Art. 2º A associação que, ao final da competição for considerada a primeira colocada, será atribuído o título de CAMPEÃ CATARINENSE DE FUTEBOL PROFISSIONAL DA DIVISÃO PRINCIPAL DE 2012 e à segunda colocada o título de VICE-CAMPEÃ.Parágrafo único. A associação que se sagrar a CAMPEÃ da competição receberá um troféu, em caráter definitivo, a ser denominado pela Diretoria da FCF, que poderá comercializar a sua denominação.
O Campeonato é dividido em turno e returno, e disputado por dez dez equipes catarinenses, nesse ano: Atlético-Ibirama, Avaí, Brusque, Camboriú, Chapecoense, Criciúma, Figueirense, Joinville, Marcílio Dias e Metropolitano. Esses clubes realizam partidas entre si, buscando com as vitórias, a classificação para a SEMIFINAL. Nessa fase, estarão o primeiro colocado do turno, o primeiro colocado do segundo turno, e dois times com as melhores pontuações no parâmetro geral da competição, exceto os campeões do primeiro e segundo turno.

Porém, há um porém. Como todos os times disputam os dois turnos é possível que haja um único campeão para os dois segmentos do campeonato e, por incrível que pareça, esse clube não se sagrará campeão. Como este time é o “campeão” do primeiro e do segundo turno tem o maior índice técnico, mas mesmo que seja o melhor em todos os sentidos, comprovados através das atuações em campo e dos números conquistados com as vitórias, a equipe não pode levar o troféu para seu memorial, por não ser considerada a campeã.

Como disse o antigo radialista Benjamin Wright: “O futebol é uma caixinha de surpresas”. O ano de 2012, que teme o fim do mundo, pode ter mais esse fato inusitado. O Figueirense, campeão do primeiro turno, e que lidera o segundo, a apenas uma rodada do fim, terá que disputar as partidas das semifinais e somente vencendo-as será tratado como campeão. A imprudência já aconteceu com o time do Avaí que não foi campeão na oportunidade, perdendo o título na fase semifinal.

Art. 28. Os casos omissos e as dúvidas na interpretação deste Regulamento serão resolvidos pela Diretoria da Federação Catarinense de Futebol.

Mas se quiser opinar para mudar o regulamento liga para quem?

Adilson Costa Jr.

terça-feira, 6 de março de 2012

O impasse no mundo da bola

Estamos em 2012 e não temos, ainda, um país pronto para receber um evento como a Copa do Mundo de Futebol. Qualquer um que pense o contrário o espaço intitulado como Pitacos é, também, para este fim. O fato é que o Brasil ampliou 25% do orçamento previsto para a construção dos estádios e ainda não temos nem um que esteja completamente pronto.


"O Brasil esta mais preocupado em ganhar a copa do que fazê-la" Jérôme Valcke

Além de atrasados, e com o presidente Ricardo Teixeira afastado da CBF, ainda temos que engolir o sapo Valcke dizer que precisa de um chute no traseiro para que o Brasil agilize as construções.

Pois bem, o ministro do esporte derrubado por corrupção, o Presidente afastado do cargo da CBF para investigações e a 2 anos do maior evento esportivo do mundo acontecer aqui, ou o Brasil cede ás exigências e constrói os estádios, aeroportos e metrôs de superficie ou a copa do Brasil em 2014 serpa aquela que é disputada todo ano com os times vice e campeões dos campeonatos estaduais.


Adilson Costa Jr.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Tão longe quanto o frio e o verão.

uma briga entre torcedores do São Paulo e do Palmeiras causou confusão em um posto de gasolina, localizado na rodovia dos Bandeirantes no quilômetro 58. Tudo começou quando os ônibus das torcidas rivais se encontraram no local após o jogo entre os dois times. No confronto, uma pessoa morreu, três foram baleadas e 13 ficaram feridas. Além desse caso, mais dois incidentes entre torcedores aconteceram antes do início da partida.

Data: 21 de fevereiro de 2010.
Local: Km 58 da Rodovia dos Bandeirantes, Jundiaí (SP), Brasil.
Jogo: Palmeiras x São Paulo, Campeonato Paulista.
Vítima:Alex Fornan de Santana, 29 anos, torcedor do Palmeiras.
O que houve: depois do jogo, grupos de torcedores dos dois times entraram em confronto em um posto de combustíveis. O palmeirense Alex Fornan foi morto com um tiro na boca. Um são-paulino teve a mão decepada ao tentar atirar uma bomba contra os palmeirenses.

Data: 21 de junho de 2009.
Local: Buenos Aires, Argentina.
Jogo: Huracán x Arsenal, pelo Campeonato Argentino.
Vítimas:Orlando Sosa, 30 anos, e Fernando de Restini, 32 anos, torcedores do Huracán.
O que houve: briga entre integrantes torcidas organizadas do Huracán que começou no estádio, durante o jogo, e continuou depois da partida. Orlando e Fernando foram mortos a tiros.

Data: 14 de junho de 2008.
Local: Km 35 da rodovia CE-040, Aquiraz (CE), Brasil.
Jogo: Ceará x América de Natal, pela Série B do Campeonato Brasileiro.
Vítima:Jéferson Gabriel da Silva, 17 anos, torcedor do América.
O que houve: um ônibus que levava torcedores do América de volta para casa depois do jogo foi seguido por um carro, do qual foram disparados tiros contra o veículo. Um deles atingiu Jéferson na cabeça. A partida foi marcada por brigas na arquibancada, e provocações antes do confronto entre as duas torcidas teriam sido registradas no Orkut.

Ninguém aqui é contra o estatuto do torcedor, contra o ato de torcer, ou oposto ao direito à liberdade de expressão, não mesmo, mas desse jeito é impossível.
Faz tempo que o futebol deixou de ser diversão de final de semana. O esporte tomou grandes proporções, não depende só de um grupo de pessoas que se reúnem em um lugar para praticar exercício físico. A paixão moveu montanhas, aproximou distâncias, até uniu corações apaixonados, mas seu lado obscuro destrói e desvaloriza as conquistas que um dia foram alcançadas em torno deste assunto. Os jovens acima citados eram , também, torcedores apaixonados por seus clubes e enfrentavam bastantes coisas para verem seus ídolos em campo, choraram por uma partida perdida, emocionaram-se assim que a bola encontrou o fundo das redes, a diferença? Simplesmente fatal. Não tinham as mesmas cores, nem os mesmos nomes, foram criados em diferentes lugares, e por diferentes motivos, e essas divergências foram determinantes para que homens, que saem de casa deixando uma família esperando, para procurar diversão e entretenimento, sejam julgados, acusados e tenham sua sentença previamente cumprida por um alguém que divide o mesmo afeto, sobre um mesmo fundamento, exceto pelas cores do escudo.
Adilson Costa Jr.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Merchanbol

Resumidamente o futebol é: onze pessoas que enfrentam outras onze, do mesmo sexo, com o objetivo de colocar a bola, usando os pés, dentro do retângulo adversário para vencer o jogo. Certo?

No começo do futebol brasileiro, os atletas - ditos profissionais – jogavam com uma bola de couro costurada com barbante, usavam sapatos com pregos nas solas e recebiam como salário no máximo uma cesta básica. Sem muita organização, só eram distinguidos os jogadores responsáveis por resguardar o próprio gol, e os que infiltrariam o campo adversário a fim de inserir a bola entre as traves do outro lado do campo.

Com o passar dos anos tudo foi aperfeiçoado, as bolas hoje são produzidas em laboratórios e submetidas a túneis de ventos. As chuteiras? Pesam só algumas gramas e são, na maioria das vezes, feitas sob medida. Porém, a maior mudança no futebol de hoje, se comparado ao de anos atrás, é a estrutura tática de cada equipe. Hoje, cada jogador tem seu destaque, sua função em campo, seu nome gravado na camisa e uma gorda conta bancária no final do mês.

A média de público do Santa Cruz de Pernambuco, time que jogava a quarta divisão do campeonato brasileiro, é de vinte mil torcedores, em 2011. Toda essa paixão, e o dinheiro gerado por ela, engrandecem em tais proporções, que esse ano um jogador, que se tornou profissional antes de atingir a maioridade, recebeu uma proposta de R$ 20 milhões para jogar e morar na Europa enquanto outros são pagos para vestir determinada logomarca ao dar entrevistas falando sobre os jogos, preocupados cada vez mais em como e quando aparecerão nas revistas.

A distância entre as traves laterais ainda é de um pouco mais de sete metros, ainda são onze contra onze e o objetivo principal ainda é de colocar a bola no fundo das redes. Certo?

Adilson Costa Jr.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Pan Pan Pan Pan!

Essa foi a vinheta usada pela Rede Globo durante os Jogos Pan-Americanos do Rio em 2007. Que o evento acontece de quatro em quatro anos e que a última sede foi aqui, no Brasil, todos sabem, mas alguém se perguntou o porquê não temos notícias sobre esse evento, hoje?

Simples, A Globo não comprou os direitos de imagem do Pan deste ano e, por isso, não transmite qualquer fato noticioso sobre o tema. O direito de reproduzir as imagens do Pan foi comprado pela Record, logo, é restrito aos telespectadores Globais. O evento acontece no México, mais especificamente em Guadalajara, e o Brasil encontra-se em segundo lugar no quadro geral de medalhas com nove ouros, cinco de prata e seis de bronze, até o momento. Há sim catarinenses na disputa, 20 no total, um deles, Luisa Matsuo natural de Florianópolis, ganhou duas medalhas de ouro na ginástica, uma delas no conjunto geral de bolas e outra no conjunto geral feminino.

Nenhuma emissora é obrigada a transmitir todos os eventos, ou citar todos os atletas, portanto, criticar por criticar a não exibição do Pan-Americano no canal 12, é atribuir à Globo a obrigação de transmitir tudo o que acontece, desconsiderando que outras coisas podem ser encontradas em outras emissoras ou até mesmo em outros meios comunicativos.


É em episódios como esse que devemos pensar se eles são uns monstros que manipulam e alteram o modo de pensar do povo, ou se o povo mesmo que amarra as cordinhas se reconhecendo como simples Marionetes.

Adilson Costa Jr.