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quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Desanimei

Tiago Menezes


A temporada de 2013 poderia ter sido a responsável pelo renascimento da fé no futebol. Diferente do que diz o protocolo do Brasileirão, o campeão não foi um carioca nem um paulista. Aliás, além do Cruzeiro ter levantado a taça (e a esperança), não teremos NENHUM time de São Paulo na Libertadores, além de que Fluminense e Vasco foram rebaixados no mesmo ano. Poderíamos começar 2014 com várias teorias de conspiração indo por água abaixo, porém, a última rodada só serviu para dar força a elas.

No mínimo, era visível uma alternância no poder futebolístico dos estados. Minas emplacou a América e o país, enquanto Santa Catarina colocou três times na elite. Parecia realmente que seria diferente. Parecia. O grande erro de quem teve fé em um campeonato melhor foi esquecer que o Brasileirão não é jogado só dentro de campo. Além de centroavante matador e volante raçudo, hoje um time de sucesso também tem que ter um advogado bom de papo.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

É tempo de especulação!

Tiago Menezes

Mira, mira (mas me erra!).
O verão é a época mais legal para quem é jornalista esportivo (ou quem acha que é um). Além de poder abusar de sentimentalismo falando dos campeões, existe um período de tempo entre dezembro e o final de janeiro, onde não acontece absolutamente nada relevante no mundo esportivo, causando uma imensa onda de besteiras justificadas e publicadas na mídia. É tempo de falar o que pensa e criar teorias sobre tudo. E por quê? Porque pode!

No final da temporada, todos os times serão desmontados e remontados algumas mil vezes pelos veículos de comunicação. Quem vai, quem vem, ninguém sabe absolutamente nada, mas todo mundo opina. Alguns até recebem informações, de empresários que falam demais, ou familiares metidos, mas até que a contratação seja concretizada, não passa de especulação. O mercado do futebol não é muito confiável, contratos não são respeitados, clubes se metem nos negócios dos outros... O futebol vira um leilão. Isso, somado à falta de pauta, e a vontade incansável de falar de futebol, cria esse fenômeno tão querido e curioso. Na verdade, esse fenômeno até acaba influenciando dentro de campo, no começo da temporada.

Por exemplo, sai no Twitter que um time vai contratar algum jogador de nome. A notícia pega, todo mundo começa a falar, a torcida se empolga e a diretoria desmente. Desmente até quando não é mentira. Até porque, às vezes não é mentira, mas sim uma verdade não concretizada. Às vezes, um clube praticamente fecha uma contratação, faz festa e aluga caixa de som, mas na hora de assinar o contrato, o jogador prefere o Flamengo (cutuco mesmo!). Isso, na verdade, é bem normal. 

Mas o melhor de tudo é a formação da lista de reforços de um plantel. Acontece naquele momento, em que até a tosse da estrela do time durante uma coletiva, é indicativo de que ele vai jogar em outro lugar. Meus preferidos são aqueles que sempre aparecem para dar uma movimentada no noticiário. Por exemplo, todo ano a imprensa diz que algum time vai suprir a possível saída do principal jogador com a contratação de Aimar; o São Paulo vai contratar algum atacante de sucesso do time pequeno "sensação" do campeonato; o Inter vai trazer algum ex-ídolo; Flamengo diz que vai contratar todo mundo, coisas assim. Cada estado tem o seu folclore. 

Saviola é outro famoso por aqui, todo ano falam dele. Fluminense? não sei se cai, só sei que o Riquelme vai ser especulado, se não for para o Palmeiras, claro. No fim nada dá certo. Tudo continua igual, mas ficamos falando sobre isso por quase dois meses.

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Decifra-me ou te devoro

Claudia Reis

As unhas arranham minhas canelas. Vão se multiplicando aos poucos, mas quanto mais chegamos perto do fim, maior é a velocidade com que se reproduzem.

Os olhos, antes tranquilos e despreocupados, me fitam esbugalhados. E só consigo enxergar neles ponteiros de um relógio, sempre a tiquetaquear os segundos que acabaram de se esvair.

Eles suplicam pela redenção. Querem ser salvos, e me elegeram a heroína da história mal contada. E eu até tentei: improvisei pontes sobre o riacho, emprestei facões para darem conta da mata fechada, apontei os cipós para que pulassem sobre a areia movediça.

No desespero, imploram para deus, seus deuses, qualquer um deles. Mas não se dão conta de que o deus que buscam de olhos fechados, sem as letras D e S, se transforma em EU. Eu - eles mesmos, não eu, a seta torta a repetir mantras iguais dia após dia.

EU - está tudo ali. Bem ali, mirando-os do espelho.


terça-feira, 26 de novembro de 2013

O que é ser um escritor?

Camila Albuquerque

Entre murmúrios e trincar de copos um escritor se esconde, assimila toda a falta de espontaneidade dos conhecidos ao redor e cria um mundo imaginário entre o ambiente, o que lhe foi falado e o que está realmente acontecendo. Mal sabem os demais que para um escritor meio pensamento basta.


Eles seguem um raciocínio lógico de escrever para os seus semelhantes, ou seja, leitores machucados. Pessoas muito felizes não leem, ler é um hábito dos melancólicos. É um escape, uma fuga da realidade, uma busca pela cura e resolução dos problemas a cada página. Eles se identificam com os calos do autor e tornam da leitura um analgésico poderosíssimo, quase ilegal.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Tapa na cara da sociedade esportiva!

Tiago Menezes

Quarta-feira, 20 de novembro de 2013. Esse foi o dia do renascimento do espírito esportivo dentro do meu coração. Dia de final da Copa do Brasil, Flamengo e Atlético Paranaense decidindo um dos campeonatos mais importantes do país, com a casa improvisada dos atleticanos abarrotada de gente. Apesar de toda essa aura linda e de a TV dizer que era um dos jogos mais importantes do ano, essa partida foi totalmente irrelevante.

O Flamengo, com sua camisa demoníaca que tem o poder de ser campeã independente dos jogadores sem expressão que a usam, arrancava um bom resultado na casa do inimigo. Já o Atlético, que corria contra o adversário e o tempo, se esforçando para tentar fazer um golzinho para seguir vivo, tinha sua torcida descaradamente censurada por microfones colocados na torcida carioca. Tudo normal até aqui, uma típica noite de quarta-feira da Globo, eu diria.

Porém, o milagre ocorria em um canal alternativo, meio esquecido, no duelo entre um dos maiores clubes do mundo e um time valente do interior de São Paulo. Não gosto de ser repetitivo, mas me sinto na obrigação de escrever mais uma vez sobre meu clube preferido dessa temporada. Apesar de o Morumbi estar lotado e de o adversário ser gigantesco, a Ponte Preta foi lá e desferiu três disparos certeiros para cima do São Paulo, aplicando um sonoro 3x1 na casa do time da capital paulistana.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Cronista não nasceu pra rimar

Camila Albuquerque


É só quando conseguimos nos desprender de hábitos ruins que voltamos ao ponto de partida da nossa vida. Uma amiga minha sempre insistiu nos consolos das frases prontas e - se por falta de criatividade ou não, ainda os repetia, voilà: "Um hábito não é uma necessidade". Sempre certeira nos conselhos.

Sou daquele tipo de pessoa que gosta de reparar nos outros ao redor, se forem desconhecidos melhor ainda. Gosto de fazer uma lógica comum em que observo todos cometerem os mesmos erros e ainda assim não são tão errados quanto os meus. Tem gente que nasceu virada, por certo que fui eu. A questão é que no meio da multidão sempre vejo um que me escapa pelo canto do olho e toma um caminho diferente. Torno disso então uma obsessão.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

A insana gangorra do futebol catarinense

Tiago Menezes

O futebol é mesmo uma coisa maravilhosa. Do nada, os dois times da capital catarinense resolveram jogar e botar fogo nesse finalzinho de 2013. Figueirense e Avaí têm chances reais de catarem uma vaga para a série A de 2014 e podem fazer companhia a Chapecoense que já se garantiu na elite do Brasileirão. E o melhor de tudo: ambos abusam loucamente da lei da gangorra, pois provavelmente se um subir o outro fica. 

A lei da gangorra diz que se seu time estiver mal, automaticamente o rival cresce e ganha chances muito boas de terminar a temporada bem. Isso é um fato comprovado. Mas o que mais deixa essa situação sensacional, é que essa lei é absurdamente instável e pode se inverter nos momentos mais improváveis. Pergunte a um avaiano (pergunte mesmo, vai ser engraçado).

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Cardápio de hoje: amor

Cristina Souza



Resolvi quebrar o meu jejum para falar sobre a fome que tenho sentido nos últimos dias: Fome de amor. E quando falo de amor, não digo só amor entre homem e mulher, mulher e mulher, homem e homem. Falo de amor entre as pessoas, que está cada vez mais em falta no cardápio. Veja bem: o sexo é servido em prato cheio. É ofertado em lindas fotos e descrições bacanas no Tinder, em conversar despretensiosas no Snapchat, em flertadas no Whatssap ou em fotos de biquíni no Facebook. O sexo é um prato delicioso, mas é um fast-food: ótimo como um Burger King no almoço de uma terça-feira ou prático como um pão com ovo na preguiça de domingo. Você come, lambe os dedos, e só.

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Outubro, mês de monstros

Tiago Menezes

Chega ao fim um período mágico. Nenhum outro mês do ano reúne tantos aniversários geniais quanto outubro. Garrincha, Maradona, Pelé, Falcão, Ibrahimovic, Van Basten... A lista vai longe. Foram carreiras espetaculares, regadas à cocaína, álcool, egos inflados, acidentes aéreos e principalmente futebol arte. São tantas datas que é possível fazer um calendário quase completo de aniversários de lendas. Aqui, um resumo de alguns desses jogadores e suas histórias, tão cinematográficas quanto à habilidade que tinham com a bola. 

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Um escritor no Divã

Camila Albuquerque

Acredito não existir nada pior para um escritor do que ficar inerte diante dos acontecimentos que se passam

- Pobre escárnio da sociedade àquele que lê e nada o consola.

- Ora você sabe o que são fases, acontece com todos, é perfeitamente natural!

- Não ouse me nivelar a todos esses outros seres e suas fases, eu não tenho fases! Estamos falando de frustrações aqui, não me provoques a ponto de lhe considerar também como uma.

- Você de nada precisa se irritar meu caro, sento nessa poltrona com a intenção de te ajudar e nada mais além disso.

- Então me ajude a entender o que passa pela cabeça de um ser tão pensante como eu que por tamanho pesar e pensar nada mais consegue protestar!

- Estais a fazer rimas com seus próprios lamentos, pensa você não ser um homem de um dom notável e admirável?

- Dom? Ora, não me fale asneiras! Que dom teria um homem que vem a precisar de outro para desabafar? De notável só essa vergonha que fuzila o meu peito por aqui me deitar.

- Se zombas do meu trabalho não vejo por que continuar.

- Me perdoe doutor, estou apenas a exagerar.. Mas veja, Bukowski, o gênio Bukowski disse uma vez que aquele que precisa de inspirações e tempo para escrever não deveria fazê-lo, tendo-se por vez que não nasceu para isso.

- Não generalize de antemão, gênios não nascem sempre por si só.

- Eu acho que nascem sempre, sim.

- Queres que eu lhe diga para nascer de novo?

- Talvez isso seja uma boa ideia...

- Continues assim que eu lhe enquadro na ficha de suicidas e te encaminho para um psiquiatra!

- Ora, pensei que o senhor fosse um.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Eu gosto é de catimba!

Tiago Menezes

Cansei de ouvir que o futuro está na modernização dos estádios e clubes. Quer futebol padrão europeu? Vá para a Europa, então! Aqui é diferente. Aqui é raça, correria, empurrão e cuspida na cara. Era para ser ao menos. Aquela reclamação, já clássica, de que os times dos outros países da América do Sul abusam da catimba, como forma de intimidar os clubes brasileiros, tem que acabar. Somos Sul-Americanos também! Nossas torcidas podem pressionar tanto quanto qualquer outra. Nossos jogadores podem correr mais também, nossos narradores podem gritar mais! Claro que não falo de violência, nem de antijogo, mas podemos ser menos frescos de vez em quando. Às vezes parece até que o jogador brasileiro é inocente (rá!), mas isso tudo me parece mais uma desculpa para uma possível derrota em outro país.

Sou delirantemente apaixonante
Ao acompanhar a Ponte Preta na última rodada da copa Sul-Americana, jogando contra o desconhecido (para nós) Deportivo Pasto, pensei no quanto é fácil uma partida de qualquer outra competição parecer mais interessante do que um jogo do Brasileirão. Grandes jogadores, grandes estádios, grandes camisas, mas nada de emoção. Já está tudo definido. Muito antes de acabar, já temos um campeão, alguns já rebaixados e trocentos times de tradição não fazendo absolutamente nada. Flamengo, Internacional, Fluminense, Corinthians, Atlético Mineiro, Santos... nenhum brigando por nada. Broxante. Enquanto isso, a "pequena" Ponte Preta, vem fazendo história e vai para as quartas de final de uma competição internacional. Vibrei como a tempos não fazia. Aliás, o último jogo que vibrei de verdade foi em uma partida válida pela libertadores, há alguns anos, no qual perdemos até. Muitos copos foram quebrados naquele dia. Saudades.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

A Seleção dos outros e a Copa

Tiago Menezes

Bora cornetar! 
A Seleção Brasileira é a maior do mundo. Além dos cinco títulos mundias, já conquistou uma penca de outros troféus que fariam qualquer torcedor se orgulhar de vestir a amarelinha. Pessoas de outros países sonham em ver suas seleções com, ao menos, metade do sucesso que nós temos, por isso nos assistem e acompanham. Aparentemente, é pra isso mesmo que ela serve: entreter os outros. 

Sua voz fala bem de você?

Antunes Severo




Como é que você anda se relacionando com sua voz?

Ou você nem havia pensado nisso? Pois então ligue-se. O terapeuta norte-americano Morton Cooper, que lida com issoalguns anos, publicou o livro Mude Sua Voz, Mude Sua Vida

Desse trabalho selecionei uma série de dicas que lhe permitirão melhor administrar a performance de sua fala e da sua voz.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Eu quero mais, eu mereço mais!

Fernando Schweitzer

Sou simplesinho, é só esquecer um pouco os demais. Não me compares, entenda-me... É facilzinho, e sairás da mesmice que é a multidão. Essa multidão que nem sabe que a Bíblia é uma a maior obra de ficção da história. Acho que tens muitos conceitos pré-estabelecidos e que acabas julgando as pessoas sem saber, dirão.

Quando leio certas notas nos diários, estou a divagar sobre outras coisas sempre. "Bancos voltam a funcionar", e eu canto "Na mesma praça, o mesmo banco, as mesmas flores e o mesmo jardim...". O insólito é o desnecessário da alma.

Por quantas vezes queremos fugir da realidade? Blá! Gente sem personalidade que ao ler isso respondeu: "Sim". Ou, "é verdade"...Enfadam-me, dilacerando meus anseios de conseguir voltar a ter esperanças no ser humano, pleno e de livre conduta intelectual.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

O pulso das ruas

Thaís Teixeira



A rua é um organismo vivo que sente, ouve, enxerga. Não é exagero pensar assim. 

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

O prontuário estopiniano

O Faísca

Atenção, viemos por meio deste comunicar as doenças mais comuns nos membros da patota, vulgarmente conhecidos como colunistas do Estopim. Os meninos, meninas, gays, meninos meio gays e lésbicas disfarçadas de meninas que emprestam sua imaginação à construção do periódico estão coletivamente moribundos. As enfermidades são muitas, as causas diversificadas e o modo de tratamento é desconhecido.

Intoxicados por cortinas de fumaça das tantas explosões por minuto, os marginais da imprensa da internet sofrem de pieguismo anacrônico, charlatanice aguda, múltipla carência, ética imoral, preconceitos solidários, sonhos de papel, destempero emocional e falsidade cronológica.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Sete asas

Claudia Reis



Já fui pássaro um dia.

Geralmente lembrava de passar a manga da blusa pela boca quando me aproximava das pessoas, mas esquecia de limpar os pés. O barro com que construía e reformava a minha casa ia se soltando dos sapatos aos poucos, deixando rastros de terra, grama e instinto, e eles deduziam então que eu vivia na periferia da cidade.

Quando pequeno, chapinhar nas poças não causava estranheza; havia várias outras crianças que gostavam de dançar sob a chuva. Depois que cresci é que o hábito passou a desencadear risos e comentários, feitos também pelos adultos que um dia compartilharam aquelas poças comigo.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Talvez única no mundo todo

Camila Albuquerque


Fiquei com medo de entrar no portão errado. Por um instante pensei que todos estavam enganando a caipira na cidade grande. Por via das dúvidas perguntei pra mais sete pessoas que caminhavam naquela mesma direção. O último deles me deixou intrigada ou com medo, ainda não parei pra pensar bem sobre isso.

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Suicídio Moral

Fernando Schweitzer


O suicídio é nada mais que um ato de coragem. Um ser quando passa por momentos muito difíceis e pensa que nada mais pode dar certo... O seu primeiro e natural pensamento qual é? Nós vivemos em uma época muito difícil e muito superficial. A depressão é a ordem do dia... A única coisa que nos sobrou de humanos. Cercar-se de pessoas positivas, se é que existem, seria uma solução. Mas o positivismo é burro e demodê.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Pelo manto vale tudo

Tiago Menezes



O futebol é um campo neutro, em qualquer área, em qualquer situação. O jornalismo esportivo em si, quando trata de futebol, chega a ser ridículo de tão básico. Faça uma pergunta pronta, ganhe uma resposta encomendada. Ninguém reclama e ninguém nunca vai reclamar disso, afinal, estamos falando do futebol, é o que nos resta, o que ainda não nos tiraram, não mexam no nosso futebol! É Simples. E isso é coisa antiga, é quase uma regra, quem fugir da "pauta'' do jogo quer polêmica ou é torcedor do time rival. Isso não é exclusividade da imprensa, todos os envolvidos com a bola acabam fazendo e aceitando de tudo, sejam jogadores ou torcedores. Mas não tem problema, futebol é assim mesmo.