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quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Nem tudo que cai na rede é peixe!

Fernando Schweitzer

O copo meio vazio para quem tem muita sede é o mesmo que o copo meio cheio para quem de água recém se fartou. O Partido Socialista Brasileiro (PSB) atualmente presidido pelo presidenciável Eduardo Campos, é um partido político de esquerda que segue a ideologia socialista democrática. Foi criado em 1947 a partir da Esquerda Democrática, até ser extinto por força do Ato Institucional nº 2, em 1965.

Quando imaginamos uma peneira para resgatar somente partidos de esquerda ou direita vemos que apenas peneirar é um ato superficial. Temos um mar de partidos políticos e hoje existem poucas figuras que personifiquem algo de ideológico, o que facilitaria aos leigos compreender, por exemplo, que não possuímos no Brasil mais esquerdas com poderio para chegar a presidência.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Parece cocaína!

Fernando Schweitzer

Se a Copa é o único de bom que se pode fazer pelo país, imagina o resto... Odeio esse esporte que é arma de manipulação e alienação. Quando for presidente, proibirei futebol e carnaval por cinco anos. Para que talvez assim as pessoas passem a ocupar seu tempo com coisas úteis e que estimulem seu crescimento espiritual.

Já diriam os reaças de plantão: "Quando houver uma direita no Brasil...". Surgir uma direita no Brasil? - perguntar-me-ia. Isso é pura política de direita. Como Rafael Videla na Argentina bem o provou. Usando o futebol para anestesiar o povo e tentar disfarçar interna e externamente seu regime ditatorial. Com apoio da FIFA, que é bem conservadora e de direita.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Lei de Meios de comunicação

Fernando Schweitzer



Jornalismo, um prática que se consolidou nos últimos séculos e que muitos teóricos já chegaram a classificar como o quarto poder. No Brasil, a imprensa nasce com o carioca, Gazeta do Rio de Janeiro, fundada em 10 de setembro de 1808, foi o primeiro jornal impresso no Brasil, nas máquinas da Imprensa Régia.

Publicado apenas duas vezes por semana, A Gazeta do Rio de Janeiro era um jornal oficial e consistia, basicamente, de comunicados do governo e seu editor era o Frei Tibúrcio José da Rocha. Até à sua publicação, que fora fruto da transferência da corte portuguesa para o Brasil, era terminantemente proibido aos habitantes do Brasil o acesso a publicações.

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Nos olhos dos outros...

Claudia Reis


São animais, animais massacrados. Só isso, pelo que me diz respeito. Cabe ao público ver o que deseja ver” – Pablo Picasso, sobre seu quadro Guernica, que foi pintado em 1937, e retrata o bombardeio sofrido pela cidade espanhola de mesmo nome

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Diálogos com o passado e com o futuro

Luciano Bitencourt

Lançado recentemente nos Estados Unidos, o livro The New Digital Age faz projeções quanto ao futuro da internet. Escrito por Eric Schmidt e Jored Cohen, membros do alto escalão do Google, o trabalho faz referência aos impactos da rede mundial de computadores no comportamento, na política, na sociedade... Interessa, aqui, um dos aspectos abordados na obra e enfatizados nos textos brasileiros em alusão a ela. Dizem Schmidt e Cohen que não há "esquecimento" na internet. O volume de dados sobre nós mesmos tende a crescer tanto que não vamos conseguir controlar seus efeitos. Estaremos expostos por conta dos pontos de vista sedimentados em "postagens" de toda a sorte, mesmo as mais fortuitas.

Precisaríamos aprofundar essa ideia de "esquecimento", pautada excessivamente numa concepção de "memória" nada afetiva. A título de curiosidade, parti em busca de "rastros" por mim deixados nos sistemas de busca e encontrei uma entrevista dada despretenciosamente em 2008, ainda disponível no Observatório da Imprensa. Na oportunidade coordenando o curso de Comunicação Social da Unisul, fui procurado por Alessandro Engroff, então estudante, para falar sobre uma suposta banalização do Jornalismo enquanto escolha profissional.

Boca de Siri: O Teatro político está em moda!

Fernando Schweitzer




O Grupo Teatral Boca de Siri em comemoração aos seus 18 anos de existência apresentou-se com A farsa do Panelada, nesta terça 22 de novembro, no IFSC. O grupo que nasceu dentro do Campus Florianópolis do IFSC começou com os alunos e depois foi agregando pessoas da comunidade externa, contando sempre com a coordenação da educadora em artes Tânia Meyer.

Nestes anos de existência, ademais de um trabalho diversificado em temáticas a agrupação também criou espaços de diálogo com a comunidade, a formação de público, bem como a interação com outros movimentos artísticos independentes da região. Tendo até mesmo organizado esse ano a 12ª edição do festival de teatro Didascálico. Sempre aberta para companhias e grupos de vários estilos e linguagens.

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

De que lado está o crime?

Rafael Medici


Ao folhear o Código Penal Brasileiro você encontra diversos crimes de que nunca ouviu falar (e corre o risco de descobrir que é um criminoso. Sujou!). Este instituto, promulgado há meio século, está ultrapassado e precisa ser readequado aos dias de hoje, pois além de conter coisas que não deveriam estar mais por ali, tem itens que precisam ser mudados. 

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Três caminhos, um só destino

Fernando Schweitzer

Será tão grande o desespero da denominada PIG (Partido da Imprensa Golpista)? Dizer apenas sim, é limitar-se. Talvez, emburrecer-se. Não, alienar-se. O movimento de inclinação momentânea, recoberta de um doce caramelo, o elogio vazio, que hoje se faz a Marina Silva nada mais faz refletir.

Abramos o abanico. Se ela tem um programa que por um lado representa a esquerda ambientalista, por outro, seu discurso particular é mais conservador que o do seu novo partido, o PSB, que de socialista apenas, e me vem o fado, o nome possui.

A entrevista dada ao direitista e neoliberal Jô Suado, é aviltante. Não pelo conteúdo, porque felizmente, e como poucas vezes, o entrevistado pode falar. O que mais preocupa neste conflitante ser é o discurso reacionário. Principalmente nos tais debates políticos com as angustiantes meninas do Jô. Ainda bem que são dele e não minhas.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

A força estudantil

Thaís Teixeira

Ufsquianos boicotam o Enade

Em Florianópolis, a notícia de que alunos do curso de jornalismo da UFSC boicotaram a prova do Enade entrou com destaque no principal jornal do Estado.

Visivelmente insatisfeitos com o curso, 58 alunos decidiram que iriam apenas assinar a prova, deixando um dos considerados o melhor curso de jornalismo do país amargando a pior pontuação desde sua fundação no início da década de 1980.

A ação dos estudantes foi um ato político. Não é de hoje que se ouvem reclamações em relação ao currículo defasado do curso, desatualizado desde 1996. Como estudante de outra universidade, tenho sorte de ter uma formação mais humana e menos tecnicista. Nossas aulas nos preparam para ser pensantes, criadores e não reprodutores do que já existe.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Sob as ruínas do jornalismo

Raquel Wandelli

Foto: Cristina Souza

Deambular, navegar, andar ao acaso, avançar para novos territórios, fugir para a rua são movimentos atávicos de migração de povos que inspiraram a escrita-viagem. A sanha de caminhar pelo planeta, que faz bichos e homens varrerem mundos, não é mais o que move a narrativa jornalística.

Nos tempos de hoje, o jornalista não pode mais andar ao acaso nem sujar os sapatos. Repórteres saem às ruas com pauta, fontes e imagens programadas. Saem para chegar a um fim predefinido, da mesma forma que os habitantes percorrem avenidas como não-lugares apenas para chegar a um destino, não para aproveitar a viagem.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

É o que tem pra hoje!

Fernando Schweitzer



Dualidade bipolar. Esse é o trilho da nossa sociedade atual. O maniqueísmo é um fato, e mais, fator limítrofe para a construção da diversidade. Depois de anos, havia uma esperança de termos, outra vez, uma nova peleja de titãs de várias tendências e faces, no morno debate político do cenário brasileiro das últimas duas décadas. 

O inesquecível debate presidencial comandado por Marília Gabriela na Bandeirantes, em 1989, poderia ser reeditado de forma moderna e atualizado. E como disse Leonel de Moura Brizola aos gritos, sem corte e sem pudores, a imprensa e ao candidato que lhe atacara "vocês engordaram com a ditadura. Malufistas! Filhotes da ditadura! Vendidos e filhotes da ditadura".

Hoje talvez não tenhamos um Brizola, mas eu sonho com a desistência temporária de Marina Silva, Heloísa Helena e o PSOL, reconsiderem suas posições e entrem na campanha como a única possibilidade real de esquerda no país. Pois, do contrário, teremos uma campanha presidencial híbrida, sem pré e nem sal. Se tivemos em 1989 uma poluição sonora e multifacética no debate, pelo excesso de candidatos, agora temos uma disputa pasteurizada. 

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

A Liga da Justiça e a esperança de um futuro mais justo

Tiago Menezes


Dizem por aí que existe uma força maligna que influência e manipula as datas e o calendário de jogos e campeonatos no futebol brasileiro. Essa força, principal transmissora dos jogos, estaria com um papel totalmente contrário do que se espera dela. 

Enquanto no resto do mundo as emissoras pagam grandes valores para poderem transmitir os campeonatos nacionais, precisando se adequar aos horários dos programas de sua grade com os horários dos jogos, aqui no Brasil é o futebol que tem que dar um jeito de se encaixar em alguma hora que não afete a transmissão da novela.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Dinheeeeeeiroooooo!!!

Rafael Medici

Como de costume, estava escrevendo o texto desta sexta-feira, mas sem ideia nenhuma sobre o que falar. Fui então dar uma volta de bicicleta, que além de ótimo exercício é também uma oportunidade de ter contato comigo mesmo. Pensei em tudo que li e presenciei essa semana, inclusive a palestra do Paulo Henrique Amorim, que assisti na quinta-feira, 26 de setembro, de onde veio a ideia do texto, que aliás é diferente do que eu vinha escrevendo.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Novas diretrizes, velhos paradigmas

Luciano Bitencourt

Homologadas pelo Ministério da Educação agora, em 12 de setembro, as novas Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de Jornalismo valorizam as especificidades da atividade profissional no campo da Comunicação. A rigor, o parecer que as sustenta (CNE/CES 39/2013) muda em muito pouca coisa o que foi sugerido pela comissão de especialistas num relatório encomendado pelo próprio MEC e entregue em 2009. Há quem reconheça o amplo debate estabelecido ao longo de quatro longos anos envolvendo os diversos setores da esfera acadêmica e jornalística. Mas as decisões levam em conta a voz uníssona das escolas públicas vinculadas às instituições federais de ensino, às quais estão associadas quase todas as pesquisas que sustentam os argumentos do relatório e do parecer.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Do latim imbarricare

Rafael Medici

Muitos já foram os comentários sobre esse tal de embargos infringentes no decorrer desta semana e, depois do voto final (quarta feira) do decano Celso de Mello, que mesmo eu ainda tendo esperanças, no fundo sabia que ia acabar em pizza novamente.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

O pior lugar do mundo para ser gay

Fernando Schweitzer 

Cena do documentário "O pior lugar do mundo para ser gay",
de Scott Mills, filmado na Uganda.
Primeiramente refuto a ineficiente ferramenta de inserção de vídeos do Blogger e por isto, posto o link crú, o que acho anti estético. Devido a isso divulgo o link do documentário realizado pelo DJ britânico Scott Mills , para a rede BBC de Londres.

Parte do texto introdutório do documentário, narrado pelo senhor Mills fala para quem não sabe, que lá na longínqua Uganda a homossexualidade é ilegal. Espancar e torturar é uma das penas que algumas pessoas podem "receber" caso sejam homossexuais. Queimar vivo, também é uma das sugestões para um homossexual, pelo mero fato de gostar de outro ser de mesmo sexo...

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Cotas, até onde vai sua justiça?

Rafael Medici


O Brasil foi colonizado por países europeus, que trouxeram da África cidadãos para trabalharem em situações escravas  na colonização, exploração e serventias pessoais dos barões nas terras tupiniquins.

Muito importante lembrar que quando os colonizadores chegaram, a população brasileira já era composta pelos indígenas e que, da mesma forma que os negros, também foram sujeitos ao mesmo regime de trabalho,  em condições precárias e privados de sua liberdade.

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

G20: O Brasil não é Irã, muito menos a Rússia?

Fernando Schweitzer

Dono do Clube Lighthouse Cabaret, em Sochi, cidade russa que será sede dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2014, recentemente relatou em matéria a BBC a nova realidade na União Soviética. Ai... Agora é Rússia putianesca-capitalista, em matéria de 2 de setembro, 2013.

"Muitos gays mudaram o jeito de se vestir, removendo brincos, mudando o estilo do cabelo, para evitar problemas. Mesmo nos tempos de União Soviética, onde homossexualidade era uma ofensa criminal, os gays eram tratados melhor do que hoje em dia na Rússia. Pessoas comuns nos veem como criminosos. Eles nos odeiam". - afirma Andrei Tanichev.

Nós do ocidente que recebemos por décadas de imposição imperialista os costumes antes tidos como avançados e democráticos, hoje claramente pós-neoliberalistas, devemos abrir os 3 olhos. De perigo comunista, a um ápice da liberdade de ultra-direita legalmente reconhecida? Essa é a Rússia moderna que não apareceu na recente emissão do programa da Band, O mundo segundo os Brasileiros.

A matéria da BBC afirma que atos de homossexualidade entre homens foram descriminalizados na Rússia em 1993. (Entre mulheres eram permitidos?)


sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Velhos teatros, velhos dias!

Fernando Schweitzer


Ilustração: Fernando Goyret
Crise de inverno? A baixa no número de produções artísticas no estado de Santa Catarina não é um fenômeno impulsionado pela recente onda de nevascas. A recente matéria do Jornal do Almoço, da RBSTV, somente faz um eco baixo a algo que vem historicamente acontecendo na grande Florianópolis.

Cultura social débil como costume e tradição. Lembro-me que em 1999, no Teatro Álvaro de Carvalho (TAC), fazer uma das últimas apresentações antes de seu fechamento para uma reforma que durou anos. Isso na era ainda sob a direção do saudoso Ney, assim nós atores o chamávamos, que tentava democratizar o uso das pautas na província.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Marta, eu e o congelamento na era do Real

Fernando Schweitzer

A mulher precisa de tensão e o homem de atenção. Talvez por esta razão seja tão fácil para uma mulher ter um namorado cachorro, e para um homossexual não? Neste momento deveria entrar uma onomatopeia com som de freio de caminhão. Mas não! É a mais pura verdade.

Nossa sociedade tem nuances muito grosseiras e grotescas para dizer-se sutil. Portanto, não deixemos que a vã filosofia interfira. Não choremos o leite derramado. Mesmo porque custando mais do que R$ 2 é melhor esquentá-lo no microondas para não derramar.