Incurável. Esse é o maior paradoxo que uma pessoa com a Mal de Alzheimer pode ter que lidar. As principais áreas do cérebro afetadas são as referentes à memória, aprendizagem e coordenação motora, atingindo, principalmente, pessoas com mais de sessenta anos. O psiquiatra alemão Alois Alzheimer foi quem descobriu a doença em meados de 1906.
Não é difícil perceber que algo está errado, mas o grande erro é confundir com problemas normais do envelhecimento ou o estresse. Os principais sintomas são perda de memória (estágio inicial), a pessoa não consegue focar a atenção em determinadas coisas, a elasticidade de ideias e pensamentos diminui consideravelmente. Ocorre também, e para pesadelo de quem ama a Língua Portuguesa, a perda da semântica. Por ser um problema degenerativo, os sintomas ficam cada vez mais evidentes. O outro estágio é a Demência Inicial. Nesta fase, começa a perda de neurônios - cessando, assim, a quantidade de neurotransmissores -, trazendo dificuldades em reconhecer um documento, por exemplo. Um estágio a mais de progresso é a perda da capacidade de ler e escrever. É o momento em que se inicia o esquecimento de entes queridos. O problema pode se aravar. Em fase terminal, o paciente fica completamente dependente de terceiros para viver. As tarefas mais simples, como lembrar de ir ao banheiro será uma difícil tarefa.
E as pessoas que estão ao redor, como agir diante da situação? Como a doença costuma se manifestar depois dos sessenta anos, já existe essa impaciência perante o que sofre dela. O mais aconselhável é a família buscar informações e entender que surgirão dificuldades no caminho. A principal é ser sensível, pois é uma situação delicada, e que atinge a todos. O momento é tão complicado para os parentes que existem livros e manuais – claro, é apenas mais uma forma de facilitar -, como: O Manual do Cuidador – Convivendo com Alzheimer ( Dr. Márcio Fernando Borges - médico geriatra e coordenador da Sub-regional da ABRAZ Juiz de Fora – MG).
Alguns tratamentos específicos focam em melhorias no déficit de memória do paciente, tratando o desequilíbrio químico do cérebro. Muitas vezes, são usadas drogas – que de início funcionam -, até chegar a fase intermediária. Nelas existem efeitos colaterais – destaque para os gástricos -, no qual acabam finalizando o uso. Alguns casos raros melhoram com a utilização desses medicamentos anticolinesrerásicos. A droga recente lançada é a memantina, que tem ação diferenciada dos anticolinesterásicos. Ela é, na verdade, uma antagonista. Mas o que ela traz de positivo? Possibilita uma melhor qualidade de vida para o doente, fazendo com que possam ser feitas as atividades simples do dia-a-dia.
Não é difícil perceber que algo está errado, mas o grande erro é confundir com problemas normais do envelhecimento ou o estresse. Os principais sintomas são perda de memória (estágio inicial), a pessoa não consegue focar a atenção em determinadas coisas, a elasticidade de ideias e pensamentos diminui consideravelmente. Ocorre também, e para pesadelo de quem ama a Língua Portuguesa, a perda da semântica. Por ser um problema degenerativo, os sintomas ficam cada vez mais evidentes. O outro estágio é a Demência Inicial. Nesta fase, começa a perda de neurônios - cessando, assim, a quantidade de neurotransmissores -, trazendo dificuldades em reconhecer um documento, por exemplo. Um estágio a mais de progresso é a perda da capacidade de ler e escrever. É o momento em que se inicia o esquecimento de entes queridos. O problema pode se aravar. Em fase terminal, o paciente fica completamente dependente de terceiros para viver. As tarefas mais simples, como lembrar de ir ao banheiro será uma difícil tarefa.
E as pessoas que estão ao redor, como agir diante da situação? Como a doença costuma se manifestar depois dos sessenta anos, já existe essa impaciência perante o que sofre dela. O mais aconselhável é a família buscar informações e entender que surgirão dificuldades no caminho. A principal é ser sensível, pois é uma situação delicada, e que atinge a todos. O momento é tão complicado para os parentes que existem livros e manuais – claro, é apenas mais uma forma de facilitar -, como: O Manual do Cuidador – Convivendo com Alzheimer ( Dr. Márcio Fernando Borges - médico geriatra e coordenador da Sub-regional da ABRAZ Juiz de Fora – MG).
Alguns tratamentos específicos focam em melhorias no déficit de memória do paciente, tratando o desequilíbrio químico do cérebro. Muitas vezes, são usadas drogas – que de início funcionam -, até chegar a fase intermediária. Nelas existem efeitos colaterais – destaque para os gástricos -, no qual acabam finalizando o uso. Alguns casos raros melhoram com a utilização desses medicamentos anticolinesrerásicos. A droga recente lançada é a memantina, que tem ação diferenciada dos anticolinesterásicos. Ela é, na verdade, uma antagonista. Mas o que ela traz de positivo? Possibilita uma melhor qualidade de vida para o doente, fazendo com que possam ser feitas as atividades simples do dia-a-dia.
Infelizmente, a doença é progressiva, e ainda não há cura (embora cada vez mais existam tecnologias para combatê-la). É importante, você, que tem um parente o qual porta essa doença, compreender como ela funciona e a maneira como deve tratá-la. Todos nós nascemos sem aprender a ler ou a escrever, sem saber andar, ou até mesmo sem saber pegar um objeto sem fazer estragos. Se a lei da vida resolve fazer o reverso em algum momento de nossas existências, é papel de cada usufruir da sabedoria que isso nos propõe.
Rafaela Bernardino
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