Mostrando postagens com marcador Viagem. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Viagem. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 28 de maio de 2013

Tá estressado??? Vai para Angelina!

Leonardo Contin

No trânsito não é raro encontrar adesivos nos carros com a seguinte pergunta: “Tá estressado?” e logo em seguida a recomendação: “Vá pescar!” A dica da Coluna da Zona para aqueles que querem se livrar do estresse é um final de semana na cidade de Angelina – distante apenas 1 hora de Florianópolis. A cidade ainda mantém as montanhas que a rodeiam repletas de verde e mata nativa. Lá se respira e inspira ar puro. 

É ali a poucos metros do centro que se encontra a melhor dica da cidade, o convento das Irmãs Franciscanas de São José. Você deve estar se perguntando: mas o que eu vou fazer num convento se não pretendo seguir a vida religiosa? Pois saiba que nos domínios da congregação há atividades suficientes para um final de semana – em família, com amigos ou até mesmo só – de muita tranquilidade, meditação e encontro com a paz.

terça-feira, 7 de maio de 2013

O olhar estopiniano sobre a República Dominicana

Leonardo Contin

Quando, no Brasil, falamos em ilhas caribenhas, logo pensamos naquele limpo mar azul turquesa, areia fina e branca nas praias, coqueiros à beira-mar e calor, muito calor! E os preços, obviamente, uma exorbitância quando comparados aos praticados nos mais badalados balneários brasileiros.

A República Dominicana tem a parte boa da visão que temos do Caribe, ou seja, o cenário deslumbrante, as belíssimas praias que acalmam aqueles que procuram paz e, ao contrário do que possamos imaginar, não tem preços tão absurdos quanto alguns balneários sul-americanos. E ainda tem uma vantagem que pouco estudamos nos livros de História no Brasil: a capital do país, Santo Domingo, é o local onde se organizou a primeira povoação europeia nas Américas. Também foi ali que se estabeleceu o primeiro governo colonial espanhol do chamado “novo mundo”.

terça-feira, 9 de abril de 2013

12 horas em Miami

Um recorte latino inserido no território americano torna a cidade culturalmente híbrida

Bianca Queda

Certo como o nascer do sol ao leste, as manhã equatoriais de Miami são sempre agradáveis, com temperatura amena e vento leve. Ainda mais para a pequena camada privilegiada que vive em Miami Beach. Às 8h já se nota que uma pequena fila de trânsito começa a formar nas ruas, com carros de última linha. O veículo mais popular parado no insignificante tráfego é o modelo New Beetle da Volkswagen. Ao redor das movimentadas avenidas, que diferente do Brasil são construídas com concreto, há vários cafés.

sexta-feira, 8 de março de 2013

Lugares e passeios imperdíveis em Cuba

Leonardo Contin

Centro “viejo”

Andar à pé pelo centro “viejo” de Havana deve ser uma prioridade dos visitantes. O centro é plano, a maioria das ruas tem pouco movimento de automóveis e, desbravando numa atenta caminhada, é possível descobrir preciosidades, como a tradicional La Bodeguita del Medio (frequentada, entre outros, pelo escritor Ernest Hemingway), feiras de livros em praças públicas, além de museus e igrejas que contam a história de Cuba (a Igreja Ortodoxa Russa, na Avenida do Porto, com suas grandiosas abóbadas douradas merecem ao menos uma foto). É possível também fazer o passeio com charrete ou com uma bicitaxi (bicicleta de três lugares transformada em táxi), mas à pé é possível conhecer ruelas e becos por onde estes outros meios de locomoção não passam.

Dica: tal qual como em outros países latino-americanos, a quantidade de pedintes nas ruas é grande. Mas em Cuba, muitos deles não pedem dinheiro. Pedem algum tipo de lembrança do país do turista, seja uma caneta, um boné ou até mesmo um chaveiro. Levar alguma quantidade de pequenos brindes na mochila ajuda a fazer alguns cubanos sorrirem pelas ruas quando passarem por você.

quarta-feira, 6 de março de 2013

Um adeus à Cidade Real

Os dois meses chegaram ao fim. Foram rápidos, especiais, entusiasmantes, engraçados e, às vezes, um pouco tristes. Eles correram como se fossem os últimos, o que não deixa de ser verdade, afinal, jamais outros dois meses serão iguais a esses aqui de Londres.

domingo, 3 de março de 2013

Chegadas e partidas

Eu estava sentada em um restaurante da Victória Station e comecei a me distrair com as pessoas e suas malas. Eu esperava uma amiga para irmos comemorar seu último dia em Londres, acompanhada por um chocolate quente e o livro do Cazuza. Esta é a segunda vez que leio a biografia dele, o livro é uma entrevista que sua mãe Lucinha Araújo concedeu a jornalista Regina Echeverria. Em algum momento da minha distração, a combinação Cazuza, malas e despedida fez algum sentido.

sexta-feira, 1 de março de 2013

Verdades e mitos sobre Cuba

Leonardo Contin

Saúde, segurança, educação, cultura e esporte são prioridades do governo cubano. A saúde tem índices de primeiro mundo. O Programa de Saúde da Família, baseado na prevenção e visitas aos domicílios funciona tão bem, que na época de sua implantação no Brasil, médicos cubanos foram chamados a acompanhar e a ajudar na sua estruturação. Em Cuba, não há drogas, exceto as lícitas, como charutos e bebidas alcoólicas. 

Não há, portanto, violência. Sim, estou fazendo uma associação direta com as drogas e a violência. É possível andar pelas ruas de Havana a qualquer hora do dia ou da noite com relativa tranquilidade. A educação também é levada a sério na maior ilha do Caribe – praticamente todas as crianças têm vagas nas creches e escolas e as universidades são reconhecidas mundialmente por sua qualidade – especialmente na área da saúde. Bibliotecas, feiras de livros a céu aberto, teatros e espaços culturais são encontrados em enorme quantidade não apenas na capital, como no interior, como foi possível constatar. E o esporte é levado a sério: não por acaso, apesar de pequena, Cuba sempre se destaca em jogos olímpicos em diversas modalidades esportivas.

Tu-Kola

Sim, em Cuba se vende Coca-Cola, ao contrário do que muitos pensam. Custa um preço tão alto, que não é acessível aos cubanos, mas sua comercialização é feita nos principais hotéis da ilha aos turistas. Há, contudo, um similar, a Tu-Kola, com preços acessíveis aos cubanos e com gosto idêntico ao da original.

Mc donald's, não senhor

Não há Mc Donald’s e nem shoppings, nem lojas de turismo, nem concessionárias de automóveis. As lojas para os cubanos são simples – todas do governo – e vendem roupas, comidas e outros objetos de necessidades básicas. Os cubanos têm quase tudo racionado (comida, gastos com roupas e até materiais de construção para reformar suas casas). Conseguir peças para os carros – a maioria com bastante idade – também é outra dificuldade. Faltam peças e as que existem têm preços quase inalcançáveis aos cubanos. Os carros novos que circulam na ilha pertencem a locadoras automotivas ou ao governo. Quando estes carros completam dois anos ou 100.000km, podem ser revendidos aos cubanos.





quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

A condição das estradas

Leonardo Contin


As estradas cubanas não são ruins. No centro das cidades, tal qual como no Brasil, há buracos e desníveis na pista. Já as auto-pistas, especialmente a que liga a porção oriental à ocidental (de Havana a Santiago) de Cuba tem ótimo estado de conservação: triplicada nos dois sentidos, tem asfalto de boa qualidade e é bem sinalizada. Há, porém, número reduzido de postos de combustíveis ao longo da rodovia. O único pedágio de todo o país se encontra na entrada de Varadero – o balneário mais frequentado por turistas em toda a ilha, com mar azul cristalino, típico da região caribenha -, mas custa apenas 2 pesos, valor baixíssimo se comparado aos pedágios da maioria das rodovias brasileiras.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Havana em obras

Leonardo Contin


Os primeiros dias em Cuba foram de sol e calor intenso, apesar de fazer inverno na parte norte do Equador. Em Cuba faz calor o ano inteiro. O primeiro passeio na capital foi em direção a La Habana Vieja, o centro histórico da cidade. Peguei um Cocotaxi – uma moto com um coco gigante (veja bem, não há acento na última vogal), onde viajam o motoqueiro e dois passageiros. 5 pesos (1 dólar = 0,87 pesos) num trajeto de 5km. Assim que descemos do Cocotaxi, muitos ambulantes (tal qual no Brasil e em outras partes do mundo) nos abordaram, tentando vender as mais esquisitas quinquilharias – de charutos cubanos a placas de carros antigos e artesanatos. Muitas ruas de La Habana Vieja estão em reforma, há muita poeira, tijolos e restos de obras em torno do centro. Prédios estão sendo restaurados, ruas passam por transformações em calçadas e no sistema de tubulação do esgoto e ainda há mudanças no sistema de energia elétrica do centro antigo.


Foto: Leonardo Contin (registra e aparece na imagem)

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Hotel Presidente

Leonardo Contin

Do aeroporto ao hotel, trânsito tranquilo. A imagem que tive de cima, de cidade pacata à noite, se confirmou embaixo. Cruzamos poucos carros, num trajeto de cerca de 10km. Avenidas largas, prédios antigos – porém, não tão mal cuidados como sempre ouvi falar – e um clima diferente de todos os países que já visitei, parece que entramos num filme russo, inexplicável, só vindo a Cuba para compreender. O hotel deve ter sido dos mais luxuosos da ilha até a década de 1950. No hall de entrada, muito dourado, num lado poltronas antigas, suntuosas, charmosas e do outro um piano e instrumentos musicais caribenhos. 

Apartamento 209, de frente para uma escola. Escola pública, hotel público, táxis públicos. Tudo é do governo. Os funcionários do hotel são funcionários do governo. Turistas europeus nos aguardavam na chegada. Descobri que não há nenhum brasileiro hospedado neste hotel. 90% são europeus. O quarto também parece ter parado no tempo: móveis antigos, armário e cama de madeira bem trabalhada, tudo muito bem conservado. E tudo funciona! Um dos mitos que ouvi no Brasil era de que a televisão não funcionava, o chuveiro não teria água quente e não haveria ar condicionado. Em que ano estiveram em Cuba os trogloditas me disseram isso?

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Cuba: a primeira impressão

Leonardo Contin

Para chegar a Cuba de avião, vindo de qualquer parte do mundo, parece óbvio dizer que há necessidade de sobrevoar o Mar do Caribe (elementar, meu caro!) A primeira imagem que tive do avião, ainda sobrevoando a ilha de Fidel, foi interessante: chegamos à noite, avistei luzes de casas, ruas e prédios. Mas não eram luzes como as que costumamos observar quando viajamos sobre o Brasil à noite. As luzes pareciam enfraquecidas, sem muito brilho. Poucos carros circulavam no meio destas luzes, apesar do horário relativamente cedo (chegamos a Havana às 21h). A primeira impressão acerca da energia se confirmou no desembarque, no hall do aeroporto: as luzes de fato são mais fracas do que estamos acostumados no Brasil.

Os Carros em Cuba

Leonardo Contin

Aquela famigerada história que Cuba só tem carros antigos da década de 1950 e que os mais recentes são velhos Lada das décadas de 1980 e 1990 não me convenciam há algum tempo. Já vi na televisão carros mais novos em matérias e filmes rodados em Cuba. Creio que a União Europeia tenha algum tipo de parceria com o governo cubano desde a década de 1990: Citroëns (Berlingo, Xsara, C3, C5 e Saxo), Renaults (Latitude, Laguna e Clio Sedan) e Peugeots (307 SW, 308, 407, 206 e Partner) foram os carros que mais vi na saída do aeroporto. Também alguns Fiats (147, Ducato, Tempra e Uno), Volkswagen (Golf, Gol, Parati, Bora) e Kias (Sportage, Optima e Picanto) rodam normalmente por Havana e não apenas na região do aeroporto. Sim, os velhos carros da década de 1950 estão presentes! São atração a parte, apesar de observar que sua manutenção é bastante precária e que faltam inúmeras peças de reposição, fato que é facilmente manobrado pela criatividade do povo cubano.

O que falta? Carne de boi

Leonardo Contin

Fui levado ao hotel por um taxista, que conduzia um Citroën Berlingo – ele disse que o carro é seu, mas deve prestar serviços de acordo com o governo cubano. Com ele tive a primeira conversa sincera sobre o regime e a realidade cubana. Perguntei sobre segurança, se era possível caminhar à noite em Havana: “não existe lugar mais seguro no mundo para se caminhar do que Cuba”. E Fidel, como vai? “É um bravo guerreiro! Sua saúde é extremamente boa, apesar de 86 anos. Os idosos têm boa vida em Cuba”. Mas e o regime em que vocês vivem, não é ruim? “A única coisa que sinto falta é de poder comer carne de boi. Comemos carne de pollo (frango) e muito pescado. Mas há muitos cubanos que passam boa parte da vida sem poder comer carne de boi. É ruim, mas ao menos sabemos que todos têm comida na mesa, ninguém morre de fome em Cuba”.

O poder internacional das novelas

Seguimos a conversa: e o Brasil, já ouviu falar? “Ah, como não? Não assisto novelas, mas em minha casa todas as mulheres assistem. Não temos dúvidas de que é o país mais bonito do mundo! As praias, as cidades, as pessoas, tudo deve ser lindo no Brasil” – a conversa sobre novelas foi adiante. No momento passa Por Amor em Cuba. O papo sobre novelas me lembrou outro ponto interessante: no avião entre o Panamá e Cuba, sentei ao lado de uma chilena. Papo vai, papo vem, contei que somos de Florianópolis. Ela, num espanto que a deixou de boca aberta, disse: “Ah, que inveja! No Chile, está passando a novela Insensato Coração. As primeiras cenas foram gravadas em Florianópolis. O Chile inteiro ficou encantado com a cidade, lugares magníficos!”. Muitos brasileiros criticam nossas novelas, mas talvez sejam o maior meio de divulgação de nossas belezas.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Um encontro com a saudade em Greenwich

A hora passa lenta, sem nenhuma pressa. Sentada ali naquele café, eu olhava ao redor e sentia falta do que deixei para traz. Ajeitei-me confortavelmente na cadeira, tomei alguns goles do capuccino, sentindo que esse jamais será igual ao brasileiro.

Estava em Greenwich Park, mas não pelo mesmo motivo de milhares de turistas que o visitam todo o ano. Não encontrei a linha imaginária que divide o mundo em dois hemisférios, mas também não me interessei em procurá-la. O famoso parque me ofereceu muito mais que um passeio turístico.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Companheiro Chávez e camarada Fidel

Leonardo Contin

A grande dúvida do mundo nos primeiros dias de 2013 era sobre o estado de saúde do presidente venezuelano Hugo Chávez. Afinal qual seu real estado de saúde? O que fez em Cuba? Em busca destas respostas, o Estopim despachou um enviado especial, titular da Zona, para Havana. Se ele obtiver êxito em suas investigações, já tem seu passaporte carimbado para a cobertura da escolha do novo Papa - a segunda maior dúvida do ano: quem, afinal, será o novo Papa? Leonardo Contin estará ausente desta coluna nos próximos dias. Mas não deixe de conferir, em data ainda não definida, já que suas investigações irão além do superficial, as respostas direto da capital cubana. Se der sorte, ainda traremos uma entrevista exclusiva com o ex-presidente cubano Fidel Castro.

Dica número 1

Leonardo Contin


Quem vai a Cuba não deve comprar passagens pela Copa Airlines. Qualquer outro meio de transporte, seja de barco, a nado ou - a melhor opção -, ir até Buenos Aires e seguir de lá num voo direto a Havana pela companhia cubana de aviação, a Aerocubana. A Copa, dependendo do dia, tem seu sistema de operações de check in fora do ar no aeroporto de Guarulhos (informação sincera do atendente do guichê da Copa dá conta que o problema é frequente e pode gerar extravio de bagagens, desinformação sobre a poltrona reservada na aeronave, além de atrasos consideráveis quanto a partida do voo). Com um aviso simpático e tranquilizante como este, a viagem já inicia sob forte emoção. Leonardo Contin, direto de Havana, para o Estopim.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Jaraguá do Sul na Zona!

Leonardo Contin


Como no Estopim não aceitamos o famigerado jabá, pode crer que as dicas aos pão duros são boas hoje: que tal um passeio em família por uma cidade a apenas 2h de carro de Floripa para lazer, compras e comida farta? Em Jaraguá do Sul é possível encontrar tudo isso gastando pouco! O Parque da Malwee, na região da Barra do Rio Cerro, além de oferecer uma infra-estrutura completa para lazer, atividades físicas e descanso, abriga um dos melhores restaurantes do norte de Santa Catarina. O Restaurante Típico, de comida alemã, oferece todos os dias (menos às terças-feiras) buffet livre a R$25 por pessoa – incluindo sobremesa. Não só o cardápio é inspirado na Alemanha, mas também os trajes dos garçons, decoração e música ambiente. 

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Um pedaço da China em Londres

Sempre ouvi falar que a noite de ano-novo era uma momento de renovação. É quando você entra no mar para lavar a alma, reza e joga barcos pra Iemanjá. Pula sete ondas para dar sorte, faz uma porção de promessas ao ano que está para chegar. Mas, se já estamos na segunda semana de fevereiro e o ano-novo ficou lá atrás, por que voltar com o assunto?

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Locomotiva de Luxo

Os trilhos que percorremos em nossa vida nos levam a lugares inesperados como o passeio de trem de Curitiba a Morretes

O passeio que começa na capital paranaense e desemboca na aconchegante cidade de Morretes, é feito pelo único trem de luxo do Brasil, Great Brazil Express. A locomotiva é restrita a apenas dois elegantes vagões, que comportam 22 pessoas cada.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Uma visita à Liverpool

Nota ao Leitor
Talvez você, leitor, já tenha notado que o planejamento dessa cobertura não saiu como esperado. Além de a Inglaterra ser um país desconhecido por mim e das dificuldades da comunicação por causa do inglês - às vezes enrolado, às vezes insuficiente - os planos para uma série de entrevistas sobre Londres talvez tenha ido por água abaixo. Mas, não quero nesta carta ficar me lamuriando a você. Afinal, só estamos na metade do caminho e muito ainda pode ser mostrado. O que quero contar, sem amarras, é que diabos estou fazendo aqui - além de escrever em muros. 
Uma visita à Liverpool

O que contarei hoje tem a ver com Liverpool, The Beatles e com a escola de idiomas Eurocentres. Vou me referir, nesse instante, ao texto que deu inicio a essa série, quando citei Virgínia Woolf. Em um de seus livros ela disse que não se pode conhecer Londres, sem conhecer um inglês nativo. Se Woolf estivesse viva eu lhe diria que esse inglês eu encontrei em Liverpool. Ah, Liverpool! Estar nessa cidade, talvez, tenha sido uma das experiências mais emocionantes desde que cheguei à Inglaterra. No museu The Beatles Story, chorei como criança. Senti arrepios quando o guia começou a contar a história de John Lennon, Paul McCartney, Ringo Starr e George Harrison.