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quarta-feira, 25 de setembro de 2013

2013: O que faremos de nós?

Thaís Teixeira

“O que nós queremos, de fato, é que as ideias voltem a ser perigosas” - Muros de Paris, 1968. Será?

Por um instante, antes de começar esse texto, eu olhei para a minha estante e uma capa verde-limão saltou aos olhos. Era o livro 1968 – O que fizemos de nós, do jornalista Zuenir Ventura, que tirou minha atenção. Ousei, então, roubar-lhe a ideia de título e pensar no futuro. O que será da nossa geração...

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

O estopim da revolução

Thaís Teixeira

Revolução: do latim revolutìo,ónis: ato de revolver. Segundo o Dicionário Houaiss é uma grande transformação, mudança sensível de qualquer natureza, seja de modo progressivo, contínuo.
Ainda estamos longe de viver uma revolução brasileira, assim como em 2011 os países do Oriente Médio viveram sua primavera árabe. Mas caminhamos, vagarosamente, para as vias de uma verdadeira mudança social. O que levou milhares de pessoas às ruas em junho de 2013, de norte a sul do Brasil, ainda gera questionamentos e diferentes opiniões.

No Painel Manifestações Populares - A mídia, os slogans e as consequências sociais, promovido pelo Estopim e pelos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da Unisul na última terça-feira, 13 de agosto, os posicionamentos dos quatro convidados foram divergentes, embora concordassem em um ponto: O Brasil estava indignado demais para permanecer em casa.
Da esquerda para a direita Celvo Vicenzi,
Valmir dos Passos, Wander Levy e Julio Pimentel
Na apertada mesa da Unisul, no interior da sala 321 do Bloco B e mediados pelo cientista político Valmir dos Passos, o jornalista Celso Vicenzi, a cientista social e antropóloga Carmem Susana e os publicitários Wander Levy e Julio Pimentel permaneceram por quase quatro horas discutindo com os alunos de Comunicação Social as manifestações populares que explodiram no país em junho deste ano.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Des-manual da Revolução

Ana Maria Ghizzo

Como não mudar o país na visão de uma velha bandeira


* Nota ao leitor *

“Se essa rua fosse minha eu mandava ladrilhar só de verde e amarelo pro Brasil inteiro passar”. Há algumas semanas, se eu ouvisse esse trecho do comercial da Fiat, automaticamente os pelos do meu braço se arrepiariam. Agora me sinto como quem evita falar de um coração ferido, esquivando com todas as forças de tocar no assunto. Quando surgiu a pauta fui tomada por uma imensa euforia. Queria escrever algo inspirador, que pudesse transmitir toda a fúria que se escondia por trás de meros vinte centavos. Pretendia usar meu discurso mais elaborado para levar o leitor às ruas, calçando em cada palavra escrita um passo rumo à mudança. Não consegui... Depois de semanas de agonia cheguei à conclusão de que, infelizmente, tenho esse defeito: não consigo escrever sem convicção. Preciso acreditar no que digo, conhecer, ver. E a realidade que vi marchando nas ruas me fez parir esse dolorido desabafo. Levei muito tempo pra organizar todos esses sentimentos dentro de mim. Mais tempo ainda para conseguir colocá-los no papel. Aviso ao leitor que esse é um texto descornado.

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Revolução em banho-maria

O Faísca

banho-maria: Maneira de aquecer, cozinhar, derreter qualquer elemento ou ingrediente em um recipiente e este, por sua vez, se encontra mergulhado em outro recipiente, com água fervente.

Tempo de duração: Indeterminado
Nível de dificuldade: Fácil

Ingredientes:
1 xícara de políticos
2 doses de ignorância política
2 doses de esquecimento histórico
1 xícara de um falso Estado Laico
1 colher de sopa de polícia militar
1 colher de sopa de Anonymous
1 xícara de Facebook

sexta-feira, 12 de julho de 2013

O 11 de julho em Florianópolis

Leonardo Contin


As centrais sindicais convocaram para todo o Brasil um dia de paralisações e protestos neste 11 de julho. Houve registros de adesões em maior ou menor proporção nos quatro cantos do país. Em Florianópolis, a concentração para a manifestação aconteceu na Praça Tancredo Neves, em frente à Assembleia Legislativa. No início da tarde, a adesão no local era pequena, dando a impressão de que o movimento não teria força ou número de manifestantes suficiente para fazer barulho.

Com o passar do tempo, as pessoas foram aparecendo. Do Movimento dos Sem Terra (MST) aos trabalhadores da educação, saúde, segurança pública, judiciário, FATMA, COMCAP, CELESC, IBGE, entre outros inúmeros servidores municipais, estaduais e federais. Quando a passeata saiu da Praça Tancredo Neves já era grande o número de manifestantes que vaiavam os deputados estaduais que votam contra os direitos dos trabalhadores.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

A bomba já explodiu, mas quem apagará o incêndio?

Thaís Teixeira


IV Ato pela redução da tarifa, às 16h, no Ticen.
Foto: Thaís Teixeira
A ação foi inusitada e surpreendente. Há mais de duas semanas que as manifestações nas ruas de Florianópolis pedem  a redução imediata da tarifa e, porque não, o Passe Livre. Hoje, o protesto marcado para às 16h, no Ticen se antecipou para às 11h, quando o Setuf foi ocupado pelos manifestantes. Uma ação mais enérgica e expressiva era, realmente, o que se esperava. Por dois dias a ponte foi fechada, sem êxito. Assim como o túnel, a beira-mar, a Av. Gama Deça. Cartazes pedindo a redução da tarifa também foram colados na escadaria da prefeitura semana passada. 

Centenas, milhares de pessoas nas ruas da Capital não fizeram nem cócegas no prefeito. E agora? Tudo indica que a partir das 16h ninguém vai pagar passagem no Ticen, porque vai rolar o catracaço, pela terceira vez. Talvez, enquanto o povo tem a possibilidade de andar de graça pela cidade, a prefeitura e as empresas de ônibus comecem a notar o tamanho do rombo que os catracaços estão fazendo em suas finanças. Hoje ninguém pagará a passagem, de novo. O que acontecerá no ato desta noite pode ser um divisor de águas, como pode não resultar em nada. Eles têm força para outros protestos, mas até onde irá a cordialidade da prefeitura?

Nota oficial da Frente de Luta pelo Transporte sobre a ocupação do Setuf:




sábado, 29 de junho de 2013

Os dois lados da Proposta de Emenda Constitucional nº 37

Rafael Medici

Depois das manifestações, a PEC 37 ficou mais conhecida, foi rejeitada, mas detêm várias correntes, uma delas é contra a centralização do poder e outra a defende constitucionalmente, separando o dever de investigar e acusar.

Com a democracia do brasileiro batendo forte em seu coração, como se viu nas manifestações que ocorreram em todo o país, em umas das milhares de frases levantadas pelos manifestantes, lá estava: “Diga não à PEC 37”. Por que não?

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Meu país é uma peça!

Fernando Schweitzer

Há quem diga que um formato não pode transgredir e migrar-se a outro. Deveras poderia. Ser verdade ou não sê-lo. Isso não infere no desmérito-crático existir contemporâneo. Manifestar é preciso, desde que se saiba o porquê.

Idos de 2006, estreou no Rio de Janeiro o espetáculo “Minha Mãe É Uma Peça”, sob a direção de João Fonseca. O texto de Paulo Gustavo traz sua personagem, a aclamada Dona Hermínia, construída através de suas observações domésticas e vivenciais, assumidamente inspirada na mãe do próprio ator. O filme recria muitas falas da peça original com personagens não existentes na obra teatral (em cena).


III Ato: O passe livre reverbera pela Ilha

Thaís Teixeira

Ele estava na frente do cordão de isolamento junto com a imprensa e outros militantes que ajudavam a organizar o protesto. Sua voz reverberava pela rua sem que precisasse de um megafone para isso. À sua frente, um grupo de quatro skatistas seguia fazendo manobras enquanto gritavam junto ao homem “Passe, passe, passe livre já”. Aproximávamos-nos do Centro de Convenções, em direção ao sul da ilha. Os ônibus estavam parados, trancando uma via, mas apenas aquela rua não era o suficiente para os milhares de manifestantes.


Os espaços entre os carros, ônibus, motos, caminhões começaram a ser ocupados pelas pessoas. Já a caminho do túnel abordei o homem que ajudava a chamar os gritos de guerra. Perguntei sobre o futuro das manifestações após a reunião que houve entre o Movimento Passe Livre e o prefeito Cesar Souza Jr. naquela tarde e da decisão do prefeito por não reduzir o preço das tarifas de ônibus. Enfático ele me responde:

- O ultimato foi dado, agora tem que ir até o fim!

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Na Capital do estopim

Leonardo Contin 

Corrupção, PEC 37, Copa, pistas de skate e ciclovias

Imagem: Leonardo Contin 
A Avenida Paulista foi palco de novas manifestações neste final de semana. No sábado, 22 de junho, à tarde, uma multidão (pelo menos 40.000 pessoas) capitaneada por promotores e funcionários do Ministério Público se voltava contra a proposta da PEC 37, que tramita em Brasília e pretende limitar o poder de investigação do MP. O ponto de encontro foi o Museu de Artes de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP), às 15h. O protesto seguiu até às 21h, após percorrer a Avenida Paulista, Rua da Consolação e terminar no prédio do Ministério Público do Estado de São Paulo, na Rua Riachuelo, centro da capital, sem qualquer registro de violência por parte de manifestantes ou policiais. Assim como em Florianópolis, motoristas nos carros buzinavam em apoio e moradores da região acendiam e apagavam as luzes das casas e apartamentos em claro sinal de concordância com o ato. O fim da corrupção e a Copa do Mundo também foram temas de diversas faixas e cartazes.

No domingo pela manhã, pelo menos 1.000 skatistas tomaram conta das pistas e calçadas da Avenida Paulista para reivindicar um maior número de pistas de skate na cidade. Quase no mesmo horário, um pequeno grupo de ciclistas também pedia mais ciclovias em São Paulo.

Pelos direitos da nação!

Rafael Teixeira

Imagem: Thaís Teixeira
Os protestos e a grande manifestação que se alastraram pelo país, como um balde de água fria nos sofás do povo, despertou o olhar do mundo inteiro e, principalmente, de quem mais precisava ver, mas preferia fingir que não: o brasileiro.

O estopim que acordou o gigante foi causado pelo incessante desrespeito aos direitos mínimos dos cidadãos. Direitos esses que estão, desde o ano de 1988, expressos em texto de lei da Constituição da República Federativa do Brasil. Um grande Estado como o nosso, que usurpa o contribuinte com tributos estratosféricos, deveria, no mínimo, dar as condições que há anos foram proclamadas por esta lei fundamental. 

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Polícia manifestante

Repórter Ping-Pong

Muitos foram os coros das manifestações em Florianópolis. Uns gritavam pela não violência, outros, execravam os participantes partidários. Educação, saúde, fim da corrupção. E no volumoso ritmo das pautas, outra cantiga chamou atenção. Era o uníssono entoado quando os manifestantes se aproximavam dos policiais militares: você aí fardado, também é explorado!

Na expressão, os PMs pareciam constrangidos. Como se tivessem essa consciência. Policial Militar desde 2006, Eliseu dos Santos David concedeu entrevista ao Repórter Ping Pong não para mostrar a opinião da instituição, para isso, há assessores e coronéis preparados. Ele traz a voz de um trabalhador, de um cidadão empenhado em uma profissão de risco à serviço dos catarinenses.

Entre as principais revelações, está a de que sua maior vontade era a de que seus colegas seguissem os protestos junto dos manifestantes. Mas, logo lamenta a inviabilidade desse acontecimento, porque estão ali para trabalhar. E traz uma novidade: em 27 de junho, os PMs reivindicarão a sua pauta.

São Paulo protestou, Florianópolis passeou

Repórter Ping-Pong

Foto: Rafaela Bernardino
Há muito que se discutir sobre as manifestações que estão acontecendo no Brasil e em outros países com grandes comunidades brasileiras. As bandeiras são várias e mostram a indignação de um povo com a sua política. Para fechar essa semana de protestos, o Estopim entrevista a estudante de jornalismo Sarah Kern que, na última segunda-feira, esteve em São Paulo para participar da manifestação que ocorreu lá. Na quinta-feira, retornou à Florianópolis para protestar na Capital dos catarinenses. Mas entre a cidade que foi o estopim para essas mobilizações populares e a que registrou o maior número de pessoas na rua com um protesto demasiado pacífico, houve diferenças. Sarah é crítica, analítica, opina sobre o que está acontecendo no país e explica porquê também está lutando.

Manifestação pacífica ou Carnaval fora de época?

Leonardo Contin da Costa

Imagem: Thaís Teixeira
Talvez tenha sido o protesto com maior número de participantes da história de Florianópolis. As duas pontes (Colombo Salles e Pedro Ivo Campos) ficaram entupidas de gente. Mas não apenas elas: tanto a cabeceira insular como a continental, além de grande parte do aterro até as imediações do Centro Sul, na avenida Governador Gustavo Richard, ficaram lotados de manifestantes – não havia espaço para se mexer.

A passeata (ou procissão, como apelidaram alguns pela falta de um hino ou um canto de protesto) iniciou antes do horário marcado, 18h. A aglomeração de gente ao redor do Terminal de Integração do Centro (Ticen) era tanta que as pessoas tiveram que se mover em direção à Assembleia Legislativa para que todos conseguissem participar do ato. Desta vez, não houve parada para cantar o hino em frente às bandeiras da Assembleia Legislativa, ao contrário do que ocorreu na terça-feira, 18 de junho.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Hino da libertação

Bianca Queda


"Ouviram do Ipiranga as margens plácidas de um povo heroico o brado retumbante.” O som que ecoa por entre as manifestações de todo o Brasil mostra como sua letra representa a luta desse povo.

O hino nacional do Brasil, escrito em 1831, caracteriza a identidade nacional brasileira de hoje. As recentes manifestações no país fizeram com que um conjunto de sentimentos de nacionalismo desencadeasse. Os cidadãos brasileiros puderam sentir-se integrantes da grande nação que nasceram. Cidadãos, esses que fazem parte de uma nova geração, que não participaram de acontecimentos marcantes do passado. A redemocratização. As Diretas Já. O impeachment de Collor. E que estão em busca da mudança.

Está nas ruas um novo movimento, sem lideranças partidárias ou posições políticas. Hoje, as margens tranquilas do Ipiranga ouviram o grito estrondoso de um povo heroico que foi às ruas. Muito menos rebuscado e arcaico, o brado retumbante dos protestos ecoam por um Brasil melhor. A cada amanhecer o sol da liberdade, em raios cintilantes, brilha no céu da pátria que esteve adormecida por décadas, iluminando as ideias do povo verde-amarelo.

Desclassificados Kit manifestação

Vendo máscaras do V de Vingança. R$ 10,99 de plástico e 1,99 de papel.  Tratar com Evey.

Aí pessoal de Florianópolis, tenho um bom estoque de vinagre em casa. Eu já não me arrisco mais. Interessados enviar pedidos pelo e-mail: pierolocatelli@cartacapital.com.br.

Vendo kit manifestação: cartolina, pincéis atômicos, colete a prova de balas de borracha, bandeiras do Brasil, máscaras do V. Kit completo por R$ 10. Tirando um item o preço diminui em R$ 2. Ligar para barraca do Noceti (48) 3030-3030.

Vendo banquetas para os manifestantes se sentarem nas pontes, na beira-mar ou onde acharem melhor. Tenho em vários tamanhos, cores, e alguns reforçados para os mais grandinhos. Tratar com João, o marceneiro.

Vendo capas de chuva, guarda-chuva, sombrinhas, barcas (para o caso de rolar enchente). tratar com Zé. Fico perto do TICEN. Só gritar Zé que eu apareço.


Anuncie o que ninguém mais quer. 
Não trabalhamos com sogras
estopim.online@gmail.com

O gigante acordou e com ânsia de vômito

Rafaela Bernardino

Estamos em ebulição, no ponto máximo de uma exaustão. Exaustão de trabalharmos quatro meses por ano para pagar impostos absurdos. Estamos em colapso nervoso e não vamos ser internados! Agora é a hora. Caiu a ficha. Acordamos e agora o negócio ficou sério!Aquele sentimento que não sabíamos explicar porque simplesmente nunca sentimos. O sentimento de orgulho, aquele orgulho de ser brasileiro. Aquela euforia que nos ataca e que nos faz seguir com a multidão, gritando coros gravados de supetão, segurando cartazes com frases ousadas e há muito esperadas por todos.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Florianópolis registra a manifestação mais pacífica do Brasil

Leonardo Contin

Alegria dos manifestantes em Florianópolis. Foto: Iaggo Gonçalves
Impunidade, corrupção, desvios de verbas e outros tantos males que assolam o Brasil há tantos anos chegaram ao limite. Os brasileiros cansaram, uniram-se e resolveram sair às ruas pedindo mudanças. Protestos foram ouvidos na última semana em Porto Alegre, São Paulo, Curitiba, Rio de Janeiro e também em Florianópolis aonde, ontem, pelo menos 10.000 manifestantes saíram às ruas – alguns jornais falam em 5.000, outros em 50.000 pessoas. Fica impossível falar em um número certo, já que o movimento aumentava e diminuía conforme passava pelas ruas centrais da cidade.

O Gigante não estava dormindo

Juan F. Garces

Manifestantes em Florianópolis pedem uma reforma política
no Brasil. 
Uma onda de manifestações rodeia o Brasil. O aumento da tarifa em São Paulo foi o Estopim para que elas acontecessem – embora não seja a causa principal. Eu estou muito feliz com o número de pessoas que está nas ruas, lutando não “só por 20 centavos”, mas também por dignidade, saúde, educação e outros problemas do país. No entanto, tem muitas informações que me deixaram preocupado, inclusive por parte dos manifestantes.

Manifestação Floripa

O primeiro ato em Florianópolis reuniu mais de 10 mil pessoas, que caminharam pelo Centro, Av. Mauro Ramos e Av. Beira-Mar Norte e ocuparam as pontes Pedro Ivo Campos e Colombo Sales. A manifestação não teve nenhuma ocorrência. Foi 100% pacífica. E quinta vai ser ainda maior e melhor!! #Vemprarua!