sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Embargo ou não embargo, eis a questão

O Faísca


Sou o vice-presidente
Ricardo Lewandowski
A revista Veja não gosta dele, mas os mensaleiros sim. Faz sentido, não é? Vive brigando com o seu Joaquim. Tem um currículo vitae de 128 páginas e consta nele, inclusive, uma passagem pelo exército em Pirassununga, que parece o nome de um município baiano, mas é paulista. Foi (ou ainda é sabe-se lá) professor de Direito em São Paulo e disseminou o seu pensamento aos futuros homens do direito paulista. Ninguém sabe, mas o primeiro nome de Ricardo Lewandowski é Enrique e talvez essa seja a única informação surpreendente desse mini-perfil. Votou a favor dos embargos infringentes





Sou o presidente!
Joaquim Barbosa
A revista Veja o adora, mas os mensaleiros não. Faz sentido, não é? Vive brigando com o Enrique, por motivos óbvios. Tem um currículo vitae de apenas uma página. Vive em pé no STF, porque tem um sério problema na coluna. Não revela qual das três (dorsal, cervical, lombar?). Tem um apartamento em Miami, porque economizou muito dinheiro para comprá-lo. Foi professor de direito no Rio de Janeiro e disseminou o seu pensamento aos futuros homens do direito carioca. Votou contra os embargos infringentes.


Sou o decano
Celso de Mello
A Veja não liga pra ele. Não liberou currículo no site do STF. Não briga com muita gente. Quando briga, ninguém repercute. Deve ter sido professor em alguma faculdade, mas não revela. Não tem dores na coluna, não deve ter passado pelo exército. É o decano, o que significa dizer que é o mais velho ministro em atuação no STF. Cabe a ele o voto de minerva no caso dos embargos infringentes, porque os 10 ministros empataram. Na primeira oportunidade, foi a favor dos embargos. Enfim, é o decano, tudo pode, tudo sabe. Nada fará de diferente.


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