Dois dos principais virtuais candidatos à Presidência da
República nas eleições de 2014 estiveram em Santa Catarina na primeira quinzena
de maio. A estratégia da visita de cada um deles foi bastante distinta.
Enquanto a ex-senadora Marina Silva (Rede) focou sua presença no contato olho no olho com a população e caminhou pelas ruas de Florianópolis durante quase uma hora – Marina visitou pontos bastante movimentados do centro da capital, como o Mercado Público e a Rua Felipe Schimidt -, o governador Eduardo Campos (PSB) priorizou a reclusão de um almoço com o ex-senador Jorge Bornhausen e seu filho, o deputado federal Paulo Bornhausen – hoje secretário estadual de Desenvolvimento Econômico Sustentável.
Marina ministrou palestra com o tema “Democracia e Desenvolvimento Sustentável no Século XXI”, com foco nos jovens universitários que lotaram o auditório do Centro de Eventos da UFSC. Campos teve outro público, empreendedores que se reuniam na 11ª Expogestão, em Joinville, para onde se dirigiu a bordo de um jatinho particular. O painel que Campos participou no evento tinha como tema “Eficiência na Gestão Pública”.
Enquanto Marina buscou visibilidade e espaço na mídia, já que ainda busca assinaturas para a criação de seu novo partido (a Rede), Campos optou pela discreta articulação política com o clã Bornhausen. São estratégias distintas, mas bastante medidas. Precisam ter seus nomes nacionalizados, conhecidos em todo o país, mas sem parecer que estão querendo queimar a largada de 2014.
Em tempo: o senador Aécio Neves, também possível candidato à presidência, marcou presença na ilha no último final de semana. A agenda de Aécio, contudo, foi particular.
Foto: Divulgação
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