Era quase 23h de uma sexta-feira e
as notas mais agudas de minha guitarra agonizavam, em um consecutivo mar
melódico, transparecendo uma dor que eu ainda estava longe de sentir. Logo após
esse feito, questões relativas à estrutura do Estado e seu desenvolvimento
político começaram a ser debatidas entre meus amigos que ali
estavam.
Falávamos de Segurança Pública e
tentei mostrar a eles, acadêmicos de Jornalismo, algumas controvérsias que
ainda serão retiradas das mentes dessas crianças, jovens e adultos formadores
de opinião e peças fundamentais constitutivas dessa linda Federação
progressista e organizada chamada Brasil.
Para muitos, Segurança Pública é bordoada em bandido, Intervenção Federal, Ditadura Militar. Para outros, os Direitos Humanos é que valem. Por consequência dessas polêmicas, recebi o convite para tratar assuntos relacionados ao Direito e à Justiça aqui nas páginas do Estopim.
Antes do convite, passei por uma seção de suspense para, enfim, receber
a proposta proferida por Horácio e complementada por Gomes. Então, alguém me
pergunta: qual será seu objetivo no decorrer disso tudo?
Um falso intelectualismo parecido com o que costumamos ver nas mesas de
bar depois das aulas UFSC? Um ativismo revolucionário, onde todos os paradigmas
sociais relativos ao Direito são derrubados, acendendo, assim, um Estopim?
Então eu lhe digo com o coração resplandecente de entusiasmo. Não
pretendo nada! Por mais que eu seja otimista em relação ao futuro, o pessimismo
que tenho em relação aos próximos 20 anos está nas entranhas da carne, assim
como o amor está à Flor da Pele de quem ainda não sabe "o
que será, que será?
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