Thaís Teixeira
Desde o início das civilizações sempre foi muito vantajoso subordinar um grupo ao outro. Quando o espanhol Hernán Cortez descobriu a civilização asteca e toda a sua riqueza, o único modo de explorar tudo aquilo era aniquilando qualquer forma de resistência. O mesmo ocorreu no Brasil. Portugal submeteu as civilizações ameríndias aos seus interesses econômicos por anos. Nossas riquezas foram sugadas e a população indígena dizimada. Não muito diferente do que acontece hoje. Mais de onze anos depois da guerra contra o terror encabeçada pelo ex-presidente norte-americano George W. Bush, o governo dos Estados Unidos continua se metendo em confrontos bélicos e deixando o mundo e constante estado de alerta.
Desde o início das civilizações sempre foi muito vantajoso subordinar um grupo ao outro. Quando o espanhol Hernán Cortez descobriu a civilização asteca e toda a sua riqueza, o único modo de explorar tudo aquilo era aniquilando qualquer forma de resistência. O mesmo ocorreu no Brasil. Portugal submeteu as civilizações ameríndias aos seus interesses econômicos por anos. Nossas riquezas foram sugadas e a população indígena dizimada. Não muito diferente do que acontece hoje. Mais de onze anos depois da guerra contra o terror encabeçada pelo ex-presidente norte-americano George W. Bush, o governo dos Estados Unidos continua se metendo em confrontos bélicos e deixando o mundo e constante estado de alerta.
A guerra é uma grande oportunidade de negócios e isso se
corrobora ao que foi analisado no artigo
de Marco Aurélio Weissheimer para o site Carta Maior. Ele aponta uma matemática
assustadora do onze de setembro, fazendo uma comparação entre o número de
vitimas no atentado e o levantado nas guerras do Iraque e Afeganistão. Além
disso, mostra os grandes lucros obtidos pelas empresas privadas que as
financiam.
Se pararmos para analisar as duas guerras mundiais, nas
quais os Estados Unidos deram apoio militar e financeiro, vamos chegar à
conclusão que esse país é movido pela indústria da guerra. Na Primeira guerra
mundial houve empréstimos astronômicos as potências aliadas, além disso, com
sua participação no final da guerra também recebeu a sua parte na dívida
deixada a Alemanha. Já na Segunda, o Plano Marshall (Plano de reconstrução da
Europa) liberou bilhões de dólares para os países destruídos pela guerra. Quem
receberia de volta essas cifras emprestadas? Em todas essas situações o governo
americano lucrou e se consolidou como uma das maiores potências econômicas do
mundo, afirmando sua hegemonia.
Hoje a guerra é contra a Coréia do Norte, que ameaça invadir
os Estados Unidos e iniciar uma confronto nuclear. Acredito que essa briga toda
não passe de mais uma Guerra Fria, como aconteceu de 1945 a 1991, entre EUA e a
URSS. Naquela época também havia ameaças de uma guerra nuclear e até hoje nada,
além de aterrorizar o mundo foi de fato feito. Nisso tudo quem sai perdendo é o
povo de ambos os países, aliás, como sempre acontece quando uma guerra ou
ameaça de guerra é inciada.
Sei que pouco interessa o que o governo americano faz ou
deixa de fazer. Sei que devemos olhar primeiro para o nosso quintal (que
convenhamos, já está bastante bagunçado) antes de apontar o dedo para o outro.
Mas essa cultura de guerra que os EUA infringe ao seu próprio povo e ao mundo
precisa ser discutida e questionada, até mesmo por que esse é um dos país que,
além de levantar a bandeira da liberdade e democracia, ocupa uma das cadeiras
permanentes no Conselho de Segurança da ONU, que lhe dá liberdade de vetar ou
não qualquer decisão dessa instituição.
Há alguns dias, três bombas explodiram na cidade de Boston,
durante o final da Maratona de Boston. O acidente matou três pessoas e
deixou mais de 170 feridas. Em pronunciamento, o presidente Barack Obama
disse ser esse um atentado terrorista. Segundo os jornais esse é
maior atentado que ocorreu no país desde o 11 de setembro. O governo pediu para
que a população fique em estado de alerta. Qualquer coisinha ou pessoinha
considerada suspeita é apreendida.
O medo aprisiona as pessoas dentro de casa,
aumenta o consumo de armas e, consequentemente, os cofres das indústrias
bélicas. A conta desse trágico episódio vai, provavelmente, cair no colo da
Coréia do Norte ou de algum país do Oriente Médio. Não é preciso números estatísticos de algum instituto de
pesquisas oficial para chegar a essas conclusões, basta olhar o quintal aqui
do lado. Em nome de uma tal de justiça, liberdade e democracia os Estados
Unidos da América invadiram e continuarão invadindo países, matando pessoas e
enchendo os cofres da Casa Branca com o dinheiro de guerras. Cadê a
lógica?
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