sexta-feira, 1 de março de 2013

Verdades e mitos sobre Cuba

Leonardo Contin

Saúde, segurança, educação, cultura e esporte são prioridades do governo cubano. A saúde tem índices de primeiro mundo. O Programa de Saúde da Família, baseado na prevenção e visitas aos domicílios funciona tão bem, que na época de sua implantação no Brasil, médicos cubanos foram chamados a acompanhar e a ajudar na sua estruturação. Em Cuba, não há drogas, exceto as lícitas, como charutos e bebidas alcoólicas. 

Não há, portanto, violência. Sim, estou fazendo uma associação direta com as drogas e a violência. É possível andar pelas ruas de Havana a qualquer hora do dia ou da noite com relativa tranquilidade. A educação também é levada a sério na maior ilha do Caribe – praticamente todas as crianças têm vagas nas creches e escolas e as universidades são reconhecidas mundialmente por sua qualidade – especialmente na área da saúde. Bibliotecas, feiras de livros a céu aberto, teatros e espaços culturais são encontrados em enorme quantidade não apenas na capital, como no interior, como foi possível constatar. E o esporte é levado a sério: não por acaso, apesar de pequena, Cuba sempre se destaca em jogos olímpicos em diversas modalidades esportivas.

Tu-Kola

Sim, em Cuba se vende Coca-Cola, ao contrário do que muitos pensam. Custa um preço tão alto, que não é acessível aos cubanos, mas sua comercialização é feita nos principais hotéis da ilha aos turistas. Há, contudo, um similar, a Tu-Kola, com preços acessíveis aos cubanos e com gosto idêntico ao da original.

Mc donald's, não senhor

Não há Mc Donald’s e nem shoppings, nem lojas de turismo, nem concessionárias de automóveis. As lojas para os cubanos são simples – todas do governo – e vendem roupas, comidas e outros objetos de necessidades básicas. Os cubanos têm quase tudo racionado (comida, gastos com roupas e até materiais de construção para reformar suas casas). Conseguir peças para os carros – a maioria com bastante idade – também é outra dificuldade. Faltam peças e as que existem têm preços quase inalcançáveis aos cubanos. Os carros novos que circulam na ilha pertencem a locadoras automotivas ou ao governo. Quando estes carros completam dois anos ou 100.000km, podem ser revendidos aos cubanos.





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