sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Sessão nostalgia

Todos tivemos uma infância e, às vezes, esquecemos de valorizar e de relembrar por conta dos contratempos atuais. Mas ela sempre teve parte fundamental para que nós sejamos quem somos hoje. O meu primeiro texto de 2013 é apenas um retrospecto das muitas saudades que a infância deixou na memória.


Ah... Que saudade da inocência. 
Que saudade de brincar de polícia e ladrão. 
Que saudade das guerras de balões d’água.
Que saudade de subir em goiabeiras.
Que saudade de assoprar fitas de Super Nintendo. 
Que saudade de comprar salgadinhos só para pegar os Tazos do Looney Tunes.
Que saudade de alugar fitas VHS. Já perdi as contas de quantas vezes assisti “Em Busca do Vale Encantado”. 
Que saudade de gravar programas de rádio em fitas cassete. 
Que saudade de encontrar o Wally nos livros. 
Que saudade de sonhar em ser astronauta ou um astro do rock. 
Que saudade de fazer castelos de areia na praia. 
Que saudade de jogar futebol de botão e mesas de pebolim. 
Que saudade dos tênis com luzes que acendiam na medida em que os pés pisavam no chão. 
Que saudade de achar graça nas músicas dos Mamonas Assassinas, sem perceber a malícia das letras. 
Que saudade de fazer o dever de casa logo para assistir o Cartoon Network, na época que ainda passava desenhos interessantes no canal.
Que saudade de inventar histórias de terror numa roda de amigos.
Que saudade de quando o maior dos problemas acadêmicos era aprender a tabuada.
Que saudade de “escalar portas”.
Que saudade daqueles baldes de Lego. 
Que saudade de trocar tampinhas da Coca-cola por Geloucos ou Minicraques. 
Que saudade de quando chocolates da Kinder Ovo eram mais baratos e vinham brinquedos legais. 
Que saudade de escovar os dentes com a pasta Tandy e ficar com aquele gosto de chiclete na boca. 
Que saudade de tomar um picolé da Frutilly de sobremesa num dia quente. 
Que saudade de ter amigos mais presentes, sem superficialidades e sem interesses maiores que ter uma companhia para fazer bagunça. 
Só não sinto saudade de ralar o joelho e de ter que passar mertiolate depois. 
Ah, que saudade de um tempo que não volta mais, mas que foi muito bem aproveitado.


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