Reportagem

Seguem dois tópicos típicos transmitidos translucidamente transcritos em tangentes matutadas para que pareçam seguir suas proveniências.

Reportar: Referir-se, aludir a: este é o processo a que me reporto; Referir, atribuir: reportavam-lhe a responsabilidade.

Polissemia: Faculdade que tem uma palavra de apresentar diferentes sentidos.

Nada concede ao repórter, tendo-o com profissional que reporta os fatos, o poder de articular determinado acontecimento. Muito discutido, muito questionado e envelhecido o termo IMPARCIALIDADE enquanto jornalista, aparecem agora desvinculados ao papel do jornalista. Talvez seja mais uma peça do famoso ato de clímax, ascensão e descenso para tornar algo atrativo, mas o fato é que dogmas caem junto com a credibilidade que estes traziam.

Parágrafos extraídos do Manual Geral de Redação da Folha de SP

“Objetividade – Não existe objetividade em jornalismo. Ao redigir um texto e editá-lo, o jornalista toma uma série de decisões que são, em larga medida, subjetivas, influenciadas por suas posições pessoais, hábitos e emoções.
Isso não o exime, porém da obrigação de ser o mais objetivo possível. Para retratar os fatos com fidelidade, reproduzindo a forma em que ocorreram, bem como suas circunstâncias e repercussões, o jornalista deve procurar vê-los com distanciamento e frieza (...). Tapa na cara com luva de felpo. Desfaz-se e tenta não desfazer-se totalmente do termo para que não seja desvalorizado o próprio trabalho, afinal quem concede crédito à alguém ou outrem neste caso é o leitor e assumir total desvinculo com a objetividade meu caro, seria dizer que digo o que quero, quando quero, com as palavras de quem eu quero, pra que fomente meus interesses e não os seus. E com uma voz grave, obtida pelo longo tempo que lhe deu “suma” importância no meio, e suave a ponto de tornar-te interessado por eles: Somos Isentos, mostramos a verdade, tentamos nos aproximar o máximo possível da realidade.
Apartidarismo – Numa sociedade complexa, como é a brasileira hoje, cada fato é objeto de interpretações divergentes, não raro antagônicas. A Folha se propõe a refletir essa pluralidade de pontos de vista e assegurar o acesso do leitor ao espectro ideológico da sociedade em que vive."

Adilson Costa Jr.