O Povão – O teu jornal Maria

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Um, dois, três, quatro um monte de canais para que o brasileiro esteja bem informado.

Han han. Catarinense, paulista, carioca, capixaba, acreano, brasileiro nenhum esteve, está ou estará jornalisticamente bem servido.

E não é porque jornalismo não trata de verdades que eu venho gastar o nosso tempo com essa ladainha. Jornalismo trata de verdades sim. Mas não as suas verdades! São as nossas verdades. As verdades que nos interessam. Seja por amor à grana ou pelas mais variadas vaidades.

Você acredita em Noblat? Acredita em Rafaela Bernardino, ou na Bruna Carolina? Pare com isso! Nem mesmo o Millôr Fernandes estava preocupado em falar verdades. Nem o Moacir Pereira está.

Jornalista não consegue e não quer salvar o mundo. Salvar o Brasil então, eita dificuldade. Agora mesmo, uma Cachoeira leva para o buraco uma centelha (gosto dessa palavra) de pilantras. E os jornais? Apenas retratam da forma que lhes convém.

Já falaram tantas besteiras aqueles que tiveram voz. Os falecidos do Estopim, os remanescentes também, a que está por vir fará o mesmo. É um rio de jogo de interesses, uma Florianópolis de manipulação, um Brasil de hipocrisias. Uma interminável Queda de braços e vence quem está bem aliado.

Não! Não faz sentido. É tudo mentira de um babaquinha que pretende jogar merda no ventilador. Deixa eu me defender: quero sim jogar merda no ventilador, mas babaquinha eu não sou. Sozinho não. Tem mais brasileiros babaquinhas comigo.


E agora morreram outros babaquinhas e ficamos com menos babaquinhas no Brasil, mas outros nascem simultaneamente para serem babaquinhas do futuro.

Uma rica maioria no comando? Manipulando a massa de babaquinhas? Claro! Só não vê quem não...

Eu vou partir deixando uma mensagem positiva para vocês. Ganharei o seu voto de confiança e vou adquirir a sua audiência. Hum hum. Se esse poder cair nas mãos eu vou conduzi-los de uma forma que não será amorfa. Ela será, antecipo-lhes, autoritária.

Povo tem que escrever o que quer ler. Povo não tem que ler o que Ziraldo escreveu. Nem o que Samuel Wainer ditou. Povo não tem que se lembrar de Chateaubriand como um rei, nem de Alberto Dines como um bom velhinho. Povo tem que deixar Sebastião sem audiência e Contin interessado no direito. Povo não tem que ler, tem que escrever. Não tem que admirar pensadores. Povo tem que pensar.

Zé Augusto, Adalberto, Ortega, Marlucia, Maria, Ana Regina, Vitor, Aristides Nepomuceno, Andrade, João, José já não, Armando, Cipriano, Clarice, Agora José já, Teixeira, Amadeu, Laura, Laureano, Felício, Dulce, Liberta, Hanna, Maria de novo, Regina, Conceição, Malvino, Brasileiro, Peixoto, Celso, Anestor, A, B, C, Ataulfo

Nícolas David