Nos dias atuais, se pensarmos que tudo acontece tão rápido, e o imediatismo virou constante em nossas vidas, podemos perceber como coleções entram e saem das prateleiras de uma maneira veloz, o consumidor mal teve tempo de curtir a compra do mês passado que as grandes marcas já vêm com novidades. E ainda por cima com preços e pagamentos acessíveis, logo, a influência sobre os compradores é tão forte, que ocorre fast moda, isto é, descarte rápido das roupas.
Por conta disso, muitas peças são jogadas fora todos os anos, conforme uma pesquisa realizada pela EPA - Agência de Proteção ao Meio Ambiente Americana, só em 2010, foram jogadas fora quase 9 mil toneladas de roupas e sapatos. É um impacto muito grande para o bolso de qualquer consumidor e mais ainda para o meio ambiente, que vem sofrendo constantes agressões com esse novo estilo de vida que a sociedade moderna está levando.
"Moda consciente para mim é o uso de tecidos de fios naturais, sem tintura química, o uso de roupas de segunda mão. Por que gastar energia produzindo novos tecidos, energia produzindo novas roupas? O processo de tinturaria é muito poluente, e fios sintéticos também são poluentes, então para que causar esse dano a natureza se podemos transformar roupas velhas em novas? Você não precisa de 50 sapatos, precisa de no máximo 10. E assim vai salvando o planeta", explica a publicitária de moda da hhBrasil, Débora Regina.
A solução de consumir roupas de segunda mão, foi uma das ideias mais conscientes que apareceram no último século. A Alemanha tem essa área muito desenvolvida, assim como em São Francisco (EUA) e nos países nórdicos. No Brasil, ainda estamos caminhando para que esse processo ocorra, atualmente existem dois tipos de público brasileiro que procuram os brechós.
"Públicos alternativos, pessoas ligadas à cultura e ao consumo sustentável, esses procuram os brechós que têm peças vintage (de época) que têm peças transformadas, (customizadas) pessoas que tem um conceito por trás desse consumo. Existe aqueles que compram em brechó de igreja, de bazar beneficente, esses consumidores são pessoas de baixa renda, que procuram roupas usadas a preço de R$ 1 ou R$ 2. São públicos totalmente diferentes, assim como os brechós em cada caso são totalmente diferentes. Os outros são lojas organizadas, ou brechós virtuais, diz Débora Regina.
Esse consumo possibilita que o cliente possa adquirir peças elegantes de coleções antigas ou então levar uma roupa fashion de marca por preços razoáveis. As peças VINTAGE- anos 20, 30, 40, 50 e retrôs - anos 70 e 80, tornam os brechós realmente interessantes. E para os consumidores que valorizam as marcas, e não têm condições financeiras para comprá-las novas, os brechós também oferecem roupas atuais de marcas famosas e caras da alta costura.
Por conta disso, muitas peças são jogadas fora todos os anos, conforme uma pesquisa realizada pela EPA - Agência de Proteção ao Meio Ambiente Americana, só em 2010, foram jogadas fora quase 9 mil toneladas de roupas e sapatos. É um impacto muito grande para o bolso de qualquer consumidor e mais ainda para o meio ambiente, que vem sofrendo constantes agressões com esse novo estilo de vida que a sociedade moderna está levando.
"Moda consciente para mim é o uso de tecidos de fios naturais, sem tintura química, o uso de roupas de segunda mão. Por que gastar energia produzindo novos tecidos, energia produzindo novas roupas? O processo de tinturaria é muito poluente, e fios sintéticos também são poluentes, então para que causar esse dano a natureza se podemos transformar roupas velhas em novas? Você não precisa de 50 sapatos, precisa de no máximo 10. E assim vai salvando o planeta", explica a publicitária de moda da hhBrasil, Débora Regina.
A solução de consumir roupas de segunda mão, foi uma das ideias mais conscientes que apareceram no último século. A Alemanha tem essa área muito desenvolvida, assim como em São Francisco (EUA) e nos países nórdicos. No Brasil, ainda estamos caminhando para que esse processo ocorra, atualmente existem dois tipos de público brasileiro que procuram os brechós.
"Públicos alternativos, pessoas ligadas à cultura e ao consumo sustentável, esses procuram os brechós que têm peças vintage (de época) que têm peças transformadas, (customizadas) pessoas que tem um conceito por trás desse consumo. Existe aqueles que compram em brechó de igreja, de bazar beneficente, esses consumidores são pessoas de baixa renda, que procuram roupas usadas a preço de R$ 1 ou R$ 2. São públicos totalmente diferentes, assim como os brechós em cada caso são totalmente diferentes. Os outros são lojas organizadas, ou brechós virtuais, diz Débora Regina.
Esse consumo possibilita que o cliente possa adquirir peças elegantes de coleções antigas ou então levar uma roupa fashion de marca por preços razoáveis. As peças VINTAGE- anos 20, 30, 40, 50 e retrôs - anos 70 e 80, tornam os brechós realmente interessantes. E para os consumidores que valorizam as marcas, e não têm condições financeiras para comprá-las novas, os brechós também oferecem roupas atuais de marcas famosas e caras da alta costura.
"É uma experiência muito boa poder trabalhar com sustentabilidade de uma nova maneira, e a reação dos clientes estão sendo surpreendentes, porque além da economia cada indivíduo pode fazer sua contribuição para o planeta preservando-o para as próximas gerações", afirma a consultora de moda, Marta Cavalcante.
O sistema de moda é bastante capitalista e nada sustentável, será muito difícil sair desse modelo padrão. Porémm, com a escassez dos recursos naturais isso acabará mudando.
"Não acredito que isto (modelo padrão da mão) se transformará da noite para o dia, é um modelo que já vem estruturado desde os anos 50, com a Channel e tudo mais. Será um processo longo e dificultoso, mas creio que acontecerá", ressalta Marta Cavalcante.
O mundo está cada vez mais ligado à sustentabilidade, todas as áreas estão passando por reciclagem. Nesse novo modelo de consumo, o cliente economiza e sai com a consciência ecológica limpa. É vida nova para a roupa velha.
Crédito das imagens: Débora Regina
Bianca Queda
4 comentários:
Super bacana o blog e essa materia em especial, algo bem realmente interessante e inovador. Tomara que essa moda pegue!!!
Queria que me disculpem meu Portugues, Eu sou uruguaya e estou ainda aprendendo.
Eu acho que o consumo consciente é uma das características do novo ser humano, e, pode ser para a moda tanto como para todo o que existe nosso planeta.Eu penso que mais que os materiais e o processo produtivo, tem também relação com os trabalhadores, os animais, a natureza... a vida! tudo! Eu estou estudando moda para fazer meu aporte no que eu mais gosto, e por eso eu adorei este materia
Assunto muito interessante da sua matéria, hoje o governo discutiu exatamente isso, ter cotas para licitações que primam pela sustentabilidade, ou seja haverá um mínimo de consumo sustentável exigido da parte pública. Muito bom! espero que seja uma iniciativa verdadeira em sem corrupção, dãnnnnnnnnnnnn, isso ninguém pode garantir, mas...
ah! não posso deixar de comentar, estopim... esse inseto a esquerda, andando pela tela....eu fiquei limpando a tela diversas vezes, dãnnnnnnnnnnnn, essa foi boa!!!!!
Postar um comentário