domingo, 15 de abril de 2012

Intercâmbio: por onde eu começo?


Ser intercambista é uma das melhores experiências que alguém pode vivenciar – e isso você já sabe. Que é divertido, que você faz vários amigos e aprende muita coisa você também já está cansado de saber. Mas antes disso tudo, bem antes de arrumar as malas, pegar o avião e chegar lá, tem um longo processo pela frente! Intercâmbio exige planejamento e é preciso tomar várias decisões: pra que país você vai? Pra que cidade? Quanto tempo você ficará por lá? Qual modalidade de intercâmbio você vai fazer? Quanto pretende gastar? Essas são algumas das questões que você deve se perguntar.

Mas não se engane. O processo todo parece burocrático e angustiante, mas não é. É uma delícia planejar cada pedacinho da sua viagem e eu aconselho que você pesquise muito sobre tudo antes de tomar qualquer decisão. Mas, para ajudá-los, seguem várias dicas de quem já passou por tudo isso duas vezes.

Fugindo do eixo EUA-Canadá-Europa
A maneira mais prática de planejar um intercâmbio é através de uma agência. Eles têm muita experiência no assunto e são bem atenciosos. Existem várias agências espalhadas pelo Brasil. Eu já tive ótimas experiências com a CI e com a World Study. Mas também tem a STB, a Intercultural, a Cultural Adventure...São várias opções! Canadá, Estados Unidos, Inglaterra, Austrália e Irlanda ainda são os cinco países mais procurados pelos brasileiros, mas a busca por lugares diferentes está crescendo. A África do Sul, por exemplo, tem feito muito sucesso com os intercambistas.

Posso trabalhar?
Em alguns países você pode sim, mas cada um tem suas próprias regras. Na Austrália, por exemplo, o curso precisa ter duração mínima de 14 semanas (3 meses e meio). Já na Irlanda e na Nova Zelândia, o tempo mínimo é de 25 semanas (6 meses e uma semana).

Universitário também pode!
Não são só os estudantes de ensino médio que fazem intercâmbio. As opções para universitários, recém-formados e profissionais, que não querem só aprender uma língua, mas sim aperfeiçoar os estudos, são muitas. É possível fazer cursos curtinhos (de três semanas) ou ficar um semestre estudando nos maiores institutos do mundo. Moda, design, cinema e administração são algumas das áreas que você pode estudar.


Vá atrás das bolsas!
Se dinheiro é o problema, relaxe: existem várias oportunidades de bolsas de estudo para estudantes internacionais. Os processos de seleção geralmente duram alguns meses e têm várias etapas, com provas, entrevistas e análise de currículo, mas vale a pena! Um site legal para ficar de olho nas bolsas é o EducationUSA. Fique atento também às bolsas oferecidos pelo governo federal.


Tem que ser paciente!
Conseguir um visto realmente não é fácil. Mas, nos últimos meses, as coisas têm melhorado. Os brasileiros estão gastando muito lá fora e os americanos e europeus nos querem por lá e estão facilitando o nosso visto. Mas fique de olho: marque a sua entrevista com antecedência, porque as filas são bem grandes. Dúvidas sobre a documentação necessária podem ser sanadas no Portal Consular do Itamaraty e nos sites das próprias embaixadas.

Os brasileiros são os que mais saem do país para estudar
Confira aqui a reportagem da Globo News sobre os intercambistas brasileiros e tire várias dúvidas sobre o processo!

Sei que são muitas coisas que devem ser resolvidas, mas não desanime. O que vai vivenciar lá fora vale todo o esforço.

Bruna Carolina


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