O primeiro passo para entender o que há por trás de uma notícia é conhecer suas origens e, por extensão, seus patrocinadores. Identificar quem ganha ou perde com cada matéria divulgada são boas pistas sobre sua legitimidade.
As manchetes da grande mídia precisam ser lidas, em alguns momentos, com cautela, a notícia não é a realidade em sua origem fiel.
Atualmente, muitas notícias sobre a inflação, são lançadas pela grande mídia, de forma alarmante e causando preocupação no povo. Uma ferramenta muito utilizada pela mídia tradicional e aproveitada pelo espaço cibernético é o medo. Quanto maior o risco, quanto mais forte a ameaça, mais apoio da opinião pública receberá. E mais jornais serão vendidos. Para espalhar mais pânico. Para vender mais jornais.
As manchetes dos grandes meios de comunicação expressam a preocupação do sistema financeiro que manda na grande mídia nacional. Por que ter medo ou preocupação com a inflação em meio às tensões deflacionárias? Pois sabemos que se os juros altos no Brasil caírem os lucros do sistema financeiro diminuíram.
Analisando o atual cenário político brasileiro, concluí-se que a inflação não está pressionada - não há riscos eminentes - , a atividade econômica não está muito aquecida. Com o ambiente global em crise, as economias centrais crescem em menor ritmo, logo a demanda por serviços e produtos brasileiros está fraca, isto reduz o ritmo da economia doméstica, com menos crescimento reduz a pressão de alta de preços e abaixa a necessidade de elevar os juros para manter a inflação sob controle. Sob deflação, o juro baixo representa tentativa de produção da inflação como motivação para o aquecimento do consumo.
As manchetes da grande mídia precisam ser lidas, em alguns momentos, com cautela, a notícia não é a realidade em sua origem fiel.
Atualmente, muitas notícias sobre a inflação, são lançadas pela grande mídia, de forma alarmante e causando preocupação no povo. Uma ferramenta muito utilizada pela mídia tradicional e aproveitada pelo espaço cibernético é o medo. Quanto maior o risco, quanto mais forte a ameaça, mais apoio da opinião pública receberá. E mais jornais serão vendidos. Para espalhar mais pânico. Para vender mais jornais.As manchetes dos grandes meios de comunicação expressam a preocupação do sistema financeiro que manda na grande mídia nacional. Por que ter medo ou preocupação com a inflação em meio às tensões deflacionárias? Pois sabemos que se os juros altos no Brasil caírem os lucros do sistema financeiro diminuíram.
Analisando o atual cenário político brasileiro, concluí-se que a inflação não está pressionada - não há riscos eminentes - , a atividade econômica não está muito aquecida. Com o ambiente global em crise, as economias centrais crescem em menor ritmo, logo a demanda por serviços e produtos brasileiros está fraca, isto reduz o ritmo da economia doméstica, com menos crescimento reduz a pressão de alta de preços e abaixa a necessidade de elevar os juros para manter a inflação sob controle. Sob deflação, o juro baixo representa tentativa de produção da inflação como motivação para o aquecimento do consumo.
Mas o real desejo dos bancos é manter o consumo gelado e o juro quente. Uma política que privilegia os credores oferecendo-lhes taxas de juros reais elevadas é uma política que acentua a estagnação econômica e aumenta o desemprego. Cada vez que a taxa Selic aumenta um ponto percentual são tirados em torno de 16 milhões de reais dos cofres públicos e dados aos credores. Trata-se de uma extorsão cometida pelo sistema financeiro contra os trabalhadores e produtores. É mais do que uma transferência de recursos, é uma usurpação do poder real sobre a sociedade, uma manipulação da informação.
Bianca Queda
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