sábado, 4 de fevereiro de 2012

À flor da pele!

Vamos falar de algo mais descontraído e que interessa à maioria: sensualidade feminina. Afinal, de onde ela surge?

Para começo de conversa: todas as mulheres são sensuais. Cada uma tem um jeito próprio que a faz ser interessante. O segredo é descobrir isso dentro de si mesma. Quando procuramos o sentido da palavra no dicionário, lemos que é a “inclinação pelos prazeres dos sentidos; amor das coisas ou qualidades sensíveis”.
Devemos ter em mente que a mulher na qual é considerada sensual, nem sempre é por sua beleza – como muitos imaginam -, e sim pelo conjunto de fatores que a tornam diferente. Por exemplo: o jeito de pegar um copo, a forma como anda, o olhar e a maneira de se vestir entram na dança. Esse tipo de mulher não é necessariamente deslumbrante, mas seu toque e modos acabam por deleitar quem está ao lado. Diferentemente da intitulada sexy. Esta chama atenção em todos os lugares e para todos os olhares. Com certeza, suas roupas serão mais insinuantes, pois ela exala sexualidade.

Uma boa forma de explicar é com o filme “Os homens preferem as loiras” (1953), dirigido por Howard Hawks e com nada mais, nada menos que Jane Russell e Marilyn Monroe no elenco. Basicamente, a obra mostra duas dançarinas que embarcam em um cruzeiro rumo a Paris, com o intuito de achar um homem rico. Sabemos que naturalmente Marilyn é uma mulher sedutora, sexy e sensual. “Tudo ao mesmo tempo e agora”, não? Sim, ela é um arraso, mas focaremos na ideia inicial. No filme, a personagem de Monroe, chamada Lorelei Lee, é mais “perdida” do que Dorothy Shaw, interpretada por Jane. A diferença entre as duas é a forma e a postura. Apesar de em muitas ocasiões aparecerem com o mesmo figurino, a personalidade de ambas divergia dos conceitos que falávamos. Dorothy era uma mulher mais centrada e elegante, chamando atenção apenas por sua sensualidade. Já Lorelei era mais exuberante, trazendo os holofotes por sua “sexualidade”, digamos assim.

O pensamento principal é que toda mulher tem seu lado sensual, porém, muitas vezes – perdida em meio aos problemas, família, estresse no trabalho -, esquecem do seu lado feminino. Portanto, a diferença entre as pessoas repararem o magnetismo é apenas que algumas conseguiram aflorar o que outras ainda não desvendaram.


Assim como Dorothy e Lorelei, o importante é ser natural. Se você forçar a barra em algo que não é, ficará artificial e só irá trazer decepções. Mulheres são obras divinas, foram as segundas para saírem as mais perfeitas (brincadeiras a parte). São ternas, magnéticas, maternais e aconchegantes. Nasceram para dar amor à família, amigos, vida e também a si mesma. Por isso, meninas, não desanimem, cada uma de vocês tem a sensualidade. Basta descobrir a sua!

Rafaela Bernardino

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