No auge da velhice que vive em sua juventude Sebastião reuniu suas dificílimas palavras para tentar explicar o mal que sofre o nosso famigerado estopa. Como ele não teve êxito, servi-me de algumas doses de rivotril, pois me angustiou o final de semana sem a chance de dizer a ele: cala-te imbecil!
Ora, os nossos muitos leitores assíduos não se importam com o que pensa 14,28% da patota. Ainda mais com essa comunicação horrível. Por essas e outras, proponho ao meu amigo colunista de sexta uma queda de braço; Já que, para mim, o Estopim é um jornal de sucesso. De muito sucesso. Não é todo o dia que a casa está limpa, isso é bem verdade. Não é a toa que uma barata frequenta nossa página. Mas dizer que nossa produção caberia no esgoto é um exagero.
Em pouquíssimo tempo, conseguimos concretizar até mesmo uma demissão. Além disso, cinco contratações. Estreamos com o editorial, começamos até a bater as fotos para as nossas matérias. Alguns vídeos também são nossos. Enquanto todos curtem a praia, estamos no ar desde seis de janeiro, mal havia passado a ressaca.
Tais agregados me fazem crer que o velho, que nem vinte anos tem, quer chamar a atenção. Está fazendo manha e tentando cativar novos leitores. É a prática da repulsa. O marketing invertido. Ele arriscou e parece crer no próprio plano. Claro, o Estopim nunca teve plano. Nem de saúde, pois preferimos não terceirizar nosso serviço.
Digo mais. O Estopim não está em crise. O problema é que somos jovens de cinqüenta anos fora de órbita. Como aqueles nascidos em 68. Isso mesmo, refiro-me a geração que lutou contra a ditadura. Não cometerei a grosseria de dizer que nascemos no tempo errado e que perdemos a ditadura. Mas também não nascemos no tempo certo. Não somos jovens, e por isso entendo como ser tão ranzinza o meu colega.
Reclame do contexto e não do pretexto que temos em mãos para falarmos o que quisermos Há jóias raras em nossa gruta, mesmo às sextas-feiras, lapidadas pela edição, alguns pedregulhos são moldados, e deixamos na vitrina valiosos tesouros da comunicação.
Ora, os nossos muitos leitores assíduos não se importam com o que pensa 14,28% da patota. Ainda mais com essa comunicação horrível. Por essas e outras, proponho ao meu amigo colunista de sexta uma queda de braço; Já que, para mim, o Estopim é um jornal de sucesso. De muito sucesso. Não é todo o dia que a casa está limpa, isso é bem verdade. Não é a toa que uma barata frequenta nossa página. Mas dizer que nossa produção caberia no esgoto é um exagero.
Em pouquíssimo tempo, conseguimos concretizar até mesmo uma demissão. Além disso, cinco contratações. Estreamos com o editorial, começamos até a bater as fotos para as nossas matérias. Alguns vídeos também são nossos. Enquanto todos curtem a praia, estamos no ar desde seis de janeiro, mal havia passado a ressaca.
Tais agregados me fazem crer que o velho, que nem vinte anos tem, quer chamar a atenção. Está fazendo manha e tentando cativar novos leitores. É a prática da repulsa. O marketing invertido. Ele arriscou e parece crer no próprio plano. Claro, o Estopim nunca teve plano. Nem de saúde, pois preferimos não terceirizar nosso serviço.
Digo mais. O Estopim não está em crise. O problema é que somos jovens de cinqüenta anos fora de órbita. Como aqueles nascidos em 68. Isso mesmo, refiro-me a geração que lutou contra a ditadura. Não cometerei a grosseria de dizer que nascemos no tempo errado e que perdemos a ditadura. Mas também não nascemos no tempo certo. Não somos jovens, e por isso entendo como ser tão ranzinza o meu colega.
Reclame do contexto e não do pretexto que temos em mãos para falarmos o que quisermos Há jóias raras em nossa gruta, mesmo às sextas-feiras, lapidadas pela edição, alguns pedregulhos são moldados, e deixamos na vitrina valiosos tesouros da comunicação.
Nícolas David
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