terça-feira, 8 de novembro de 2011

A voz do povo é a voz de ZEUS

Uma crise econômica assombra os miolos da zona do euro e compromete a segunda maior moeda do mundo, a moratória, que pode ser declarada pelos gregos, temoriza os gigantes europeus. O extremo desconforto causado pelo temor da moratória toma proporções ainda maiores quando observadas as últimas movimentações político-econômicas do continente acendem uma crise generalizada e pode ter como cume a falência da Grécia.

Tais desavenças têm abalado a zona do Euro, não somente, mas, principalmente, e seus resquícios ecoam por todo mundo resultando em uma cúpula do G-20 em torno, quase literalmente, dessa temática.
Grécia deve aprovar reformas econômicas ou deixar Zona do Euro.
Ministro da Economia da Alemanha, Phillipp Roesler em entrevista ao jornal Bild.

Medidas para salvar a economia, afundada por um déficit no orçamento de governo, chegam aos gregos, mas com estas proposições acoplam-se ementas que, comprovado empiricamente no Brasil, submetem a economia do país beneficiado a mandamentos responsáveis por estagnar e retroceder suas finanças. O FMI, Fundo Monetário Internacional, apresentou à Grécia um projeto que injetaria dinheiro suficiente para livrar, mesmo que instantaneamente, deste cenário, porém, os seguimentos propostos pelos líderes da União Européia resultaram numa revolta da população que revindica os cortes nas políticas sociais e aposentadorias.

Em respeito ao berço da democracia Geórgios Papandréu, Primeiro-ministro grego e, por se tratar de um governo parlamentar, chefe de governo, decidiu fazer um plebiscito para decidir se tomaria ou não o empréstimo, a votação que decidirá o futuro da Grécia será realizado em dezembro, e só os rumores de uma derrubada da ementa de empréstimo já derrubaram as bolsas pelo mundo.



O mundo todo a decisão, um tanto previsível, que será tomada pelo povo grego. É bom ressaltar que o Brasil já contribuiu financeiramente para diminuir a desordem na Europa. Sim, vivemos o suficiente para isto. São olhares e caras feias de todos os lados, a Grécia tá no centro das atenções. O mundo reza para os Deuses do Olimpo terem piedade e pedem que eles amenizem as cabeças quentes da população, que não se rende e luta para que seus direitos, citados na constituição, sejam preservados. Se todas as decisões macro-econômicas fossem tomadas consultando a população, o resto do mundo talvez não mudasse tanto, porém, nossa pátria amada mãe gentil com certeza seria muito menos solidificada no alto da pirâmide da hierárquia política.

Adilson Costa Jr.

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