A criatividade é uma criança insana, doentia e mal aceita neste quintal. Inconsequentes nos desafiamos a busca de um sorriso satisfeito dos porcos, mas eles desobedecem nossas expectativas.
Teimosos que somos discutimos e debatemos até esmorecer o semblante. Enquanto os porcos e porquinhos têm lama suficiente para viver e dar continuidade a vara.
Tomamos a sós a nossa sopa fria e destemperada. Sofremos e sorrimos juntos e na incerteza da insistência, sobretudo das forças e da existência de mais cigarros.
Há que se pensar nisso: Se dar merda aos porcos, se ser conivente com o lamaçal, se dormir até meio-dia indiferente ao mau-cheiro do chiqueiro.
Não! Não! Não! Jamais à rendição. Existe a honra e o caixão como recompensa. E ainda o descanso e o palavrão como subterfúgio porra.
O sumiço também agrada. Recebe a solidão, a condenação e a culpa. Esse trio me apresenta uma criança insana. Venha criança esperei demais por ti.
Nícolas David
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