Encontrei alguns quadros, para ser específico três, na biblioteca da Unisul Pedra Branca. As imagens estavam ali simplesmente por enfeite e faziam uma alusão a artistas famosos com um cigarro à boca. Em contrapartida, avisos na mesma biblioteca proibiam terminantemente o consumo de cigarro lá dentro.
Isso me fez trazer à tona a incoerência. Não só por causa dos quadros na biblioteca e dos avisos. Ali, o que percebo é inocência. Mas quero falar sobre quem não gosta dos fumantes. Sendo usuário, já presenciei muitos se esquivarem pela inconveniência e pelo cheiro, ou afirmarem insistentemente que não suportam cigarro, parecendo querer com que aderíssemos ao discurso irritante deles. Nem percebem no que se meteram.
Outra atitude desconexa deles é o julgamento. Não faço aqui um discurso moralista, mas todos no mundo somos iguais perante a lei e temos os mesmos direitos e deveres. Mesmo assim, certos humanos se preocupam apenas com o redor do seu “mundo particular” e o resto, dizem, deve apenas girar. O mundo não é assim, não existe por esta razão.
Sinto apenas pena de ideologias assim. Em conversas, centrar-se apenas em falar assuntos convenientes a você e somente falar sobre você é ser muito hipócrita. E anti-social também, não? Até porque existe um mundo enorme para se conhecer e muita gente nova também. A não ser que a pessoa queria conhecer lugares nunca descobertos em seu “mundo particular”. Quanto a isso não tenho o que argumentar.
Luiz F. Cavalcante
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