domingo, 17 de março de 2013

Banheiros de balada

Tamara Bonilla

Em um desses finais de semana, decidi sair para dançar. A festa estava ótima, o som impecável, as pessoas se divertiam. “Vou ao banheiro”, eu disse ao meu namorado e foi então que começou a decepção.

O banheiro feminino da boate tinha duas cabines e uma delas estava ocupada. Surpreendi-me quando, ao entrar na outra, vi que a porta não possuía trinco. (Em respeito ao leitor, não vou contar detalhes da ginástica do tripé invertido que usei para fechar a porta, pois nós mulheres não sentamos em vasos públicos. É...

Comentei com meu namorado sobre a situação das portas e ele falou que o dono nem devia saber disso. Passou-se mais um tempo e precisei ir novamente ao banheiro. Desta vez, utilizei a outra cabine e, acredite se quiser, havia uma corda. Isso mesmo, uma corda! E ela estava amarrada na porta para que pudéssemos fechá-la. Era só puxar.

Inacreditável, foi como meu namorado descreveu o fato.

Não é novidade que os banheiros de balada, de postos de gasolina e de alguns restaurantes, deixam muito a desejar. Mas duas coisas devo deixar claro:

Higiene é coisa séria e não se deve tratar disso “nas coxas”.
Principalmente em baladas, este tipo de desleixo é muito comentado pelos clientes. Mais vale gastar R$ 20 em trincos novos que perder a clientela e ter prejuízos maiores por algo tão simples.

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