terça-feira, 10 de julho de 2012

A Globo e o discurso que o povo quer ouvir

Nova moral reafirmada, explicitada e personificada por ex-BBB

Critico o moralismo “desmoralizante” do novo programa da rede Globo, tendo em vista que a emissora lançou na semana passada o programa Encontro com Fátima Bernardes, e a criação da via de mão dupla e a banalização, ou generalização, da mão inversa que hoje é visivelmente a mais usada. 

Pois bem, conservador não sou e me vejo mais próximo do inverso deste, mas reconheço que o modo mais sóbrio de viver e conviver socialmente se faz escrachado nas novas tendências. Todo político é ladrão, criticai-vos, toda norma ou condição é malvista, extirpemos, sejamos preconceituosos àqueles que se autointitulam antissemitas, calma ai, preconceito contra preconceituosos? Findemos então contra nossos preceitos, ou nos equiparemos a eles em tese só substituindo o objeto, sendo mantido o objetivo. É o mesmo que dizer: Eu odeio quem odeia o próximo, saca?

É Formalizando o informal e deificando a contradição que o “plinplin” a cada dia soa mais alto e vangloriando cada vez mais seus míticos personagens, para que estes semideuses desse olimpo circular mantenham-se e mantenham-no por quanto tempo for possível. O mais engraçado de tudo isso é rever na história os primórdios da emissora e traçar o percurso contraditório que muitos ainda seguem julgando o meio como o melhorzão de todos.

É inocente demais achar que o não conformismo “crítico e inteligente” da madrugada não faça parte da ideologia global. Faça-me o favor, quer dizer que durante o dia tudo é regradinho, bonitinho, e o – acorda menino, acorda menina, da moça que sempre muda o cabelo, nada tem a ver com a intelectualidade de depois do horário nobre.

Adilson Costa Jr.

Um comentário:

Anônimo disse...

tenho impressão que você só falou, falou, usou palavras complicadas, mas por fim complicou tudo e não fez nenhum sentido