quarta-feira, 2 de maio de 2012

Estopim - O que nós podemos ser

Pois editorial na página principal é terra de tapar buraco

Para nós, cuidar e priorizar as notícias, é a melhor maneira de atender ao mercado, mesmo este mercado etéreo no qual nos encontramos, com no máximo, notas falsas retiradas do tabuleiro de Monópolis. Deveras que os grandes veículos de comunicação oferecem um grande espaço, mais nobre, elegante e eficientemente mais rápidos, com furos e grandes reportagens, mas, justamente por brincarem com dinheiro de adultos, priorizam o lucro e não as pessoas. Há grande insatisfação da sociedade com relação a atividade dos jornalistas e uma, bastarda e feia, crise da profissão e dos profissionais.

Os donos da voz no Brasil, monopólios de informação, já não têm consciência de unidade e, assim, geram lacunas que deixam seus clientes insatisfeitos. Atendem mal às necessidades dos leitores e interferem pouco em seu cotidiano, com sempre os mesmos assuntos e formatos, beirando o redundante. Elevam seus conceitos de notícia ao Olimpo, dando valor a tudo aquilo que tem caráter universal, afastando-se de seus espectadores. O povo quer um jornal que o represente, que o defenda, que mostre sua cara: seja esta limpa ou suja. 

Acompanhe-nos: se pensarmos que estamos condicionados por uma sociedade fragmentada é difícil sonhar com a massificação de um público para o projeto de um jornal como este tal de Estopim. Entretanto, as lutas segmentadas de hoje, mostram que o ser humanoo precisa SER. O homem está triste e estressado, explorado pela maioria poderosa.

O Estopim pode abocanhar esse público, que tem sede de manifestações, de alucinação, de, talvez, inovação, tudo com pitadas de sarcasmos e histerias. Para nós, o que é notícia? Simplesmente tudo. Nós acreditamos nas pessoas, em historias sem pompas, extraindo o extraordinário do comum; Queremos que mundano escreva seu próprio jornal.


A Patota

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