O premiado jornalista Caco Barcellos (5 de março de 1950) foi concebido na periferia de Porto Alegre, na Vila São José do Murialdo, onde desde sempre presenciou cenas de brutalidade policial. Para quem pensa que já nasceu tendo essa ideia fixa na cabeça, está enganado. Antes de se tornar especialista em jornalismo investigativo, Caco foi taxista, estudou matemática e já participou de uma comunidade hippie. Depois de passar a década de setenta no jornalismo alternativo, foi em 1985 que a Globo o descobriu. Passou por várias revistas, como: IstoÉ, Veja e Repórter, além decobrir guerras, catástrofes naturais e guerrilhas. Passou cinco anos convivendo com Marcinho VP, integrante do grupo criminoso Comando Vermelho, do Rio de Janeiro, para escrever o livro "Abusado - O Dono do Morro Dona Marta. Seu outro livro, “Rota 66-A História da Polícia que Mata” ganhou mais de sete prêmios pelos direitos humanos. Em 2006 e 2008, foi eleito o melhor repórter da televisão brasileira e ainda em 2008, recebeu o Prêmio Especial das Nacões Unidas, como um dos cinco jornalistas que mais se destacaram, nos últimos 30 anos, na defesa dos direitos humanos no Brasil.
"Eu quero que meu enterro seja repleto de prostitutas, mendigos e craqueiros" Caco em entrevista a Revista Rolling Stones.
Quando Osmar Santos se envolve em projetos televisos, em 1983, o “faz tudo” assume o lugar, mostrando seu jeito cômico e irreverente de lidar com o público. Mais tarde, acaba transferindo seu show de auditório para a TV Excelsior, com o título “Perdidos na Noite” (em homenagem a um filme de Dustin Hofmann). Já em 1986, passou a Bandeirantes com o programa “Safenados e Safadinhos”. Mas foi em 1989 que finalmente apareceu na Globo com seu programa “Domingão do Faustão”, que até hoje está no ar,aos domingos. Faustão tem a mesma idade de Caco Barcellos.

No entanto, o negócio dela era mesmo a bancada. Foi então, que em 1991 foi contratada pela Central Globo de Jornalismo, onde começou na previsão do tempo. De 93 a 96, apresentou o Fantástico, além de em 1997 ser editora-executiva do Jornal da Globo, assumiu o Jornal Nacional também. A partir do dia 30 de março de 1998 assumiu a bancada do Jornal Hoje, onde se encontra até o momento. Em 2008, recebeu o prêmio Mulher Imprensa como melhor "âncora" (jornalista que apresenta e edita o telejornal) do país. É casada com o jornalista Ernesto Paglia. E para fechar, não, ela não é irmã da Fátima Bernardes.
Rafaela Bernardino
Nenhum comentário:
Postar um comentário