quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Os cabrais do meu Brasil

O Faísca

Eu cheguei primeiro!
Pedro Alvares Cabral
É o Cabral descobridor. Viajou com destino à Índia e parou num matagal cheio de bichos e de gentis nus. Quem conta a história é Pero Vaz de Caminha, o escrivão. Cabral descobriu o Brasil e foi um dos "primeiros" exploradores marítmos a realizar expedições imperialistas. As aspas se dão em respeito a Vasco da Gama, que mesmo sem ter nenhum escrivão famoso, foi quem saiu primeiro do que Cabral nesse tipo de aventura marítma. Vasco da Gama dá nome a um clube do futebol carioca que, diferente do navegador português, sempre chega em segundo lugar. Eis um paradoxo.



Onde foi que eu errei?
Sérgio Cabral
É o Cabral genial. Junto com os amigos jornalistas Tarso de Castro e Jaguar fundou o jornal O Pasquim, o melhor de todos os tempos. Sérgio Cabral costumava pegar o filho na corcunda para assistir aos jogos do Vasco da Gama no Maracanã. A história não deixa os Cabral e os da Gama se afastarem jamais. Outro feito de Sérgio Cabral é uma série de biografias de gênios da Música Popular, como Tom Jobim, Ataulfo Alves e Nara Leão. Ele também perambulou pela carreira política e foi vereador pela cidade do Rio. Como político, um ótimo jornalista.


Quem disse que eu dei errado?
Sérgio Cabral Filho
É o Cabral que deu errado. É o menino que ia na corcunda do pai aos jogos do Vasco. Acostumado desde cedo a estar nas alturas, pegou a mania de ir de helicóptero para o trabalho. Percorria uma distância de cerca de 20 km do Leblon, bairro em que mora, ao Centro do Rio. Seguindo o exemplo do pai, também é político e jornalista. Não fundou o Pasquim, mas enquanto o pai foi só vereador, ele já foi deputado, senador e agora é governador do Rio de Janeiro. Como jornalista, um ótimo político.

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