domingo, 19 de agosto de 2012

Desvendando o Ciência sem Fronteiras

Passagem aérea: confere. Seguro saúde: confere. Uma bolsa mensal pra ajudar com as despesas: confere. Auxílio-instalação e 1000 dólares para comprar um notebook ou tablet: confere. Pra quem for aprovado no programa Ciência sem Fronteiras (CsF), do Governo Federal, além de poder estudar em uma universidade estrangeira por um ano, todos os itens acima estão garantidos. Mas, antes de conseguir a bolsa, é preciso muita paciência (para ler e entender os editais, juntar a papelada e esperar os resultados) e sorte – afinal, são poucas bolsas e muitos, mas muitos inscritos.

À primeira vista, é tudo maravilhoso: o programa, que está estruturado para conceder 101 mil bolsas em até quatro anos, deve terminar o ano de 2012 com cerca de 20 mil bolsistas no exterior e é considerado um case de sucesso lá fora. Na verdade, o CsF é a resposta da presidente Dilma Rouseff ao desafio de Barack Obama, que a questionou sobre a quantidade de brasileiros estudando nos EUA, em comparação aos 130 mil chineses e 100 mil indianos que estudam nas terras ianques. Daí surgiu o programa, que já foi tema até de reportagem especial da revista inglesa The Economist.

Esse ano já foi lançado um edital e os alunos aprovados embarcam no começo de setembro. Mas, pra quem está interessado em participar, ainda dá tempo: até o dia 14 de setembro, alunos matriculados em cursos de graduação e que preencham os requisitos (você pode conferir tudo no quadro abaixo) podem se inscrever para viajar no começo de 2013.

São sete países – Alemanha, Austrália, Canadá, Coréia do Sul, EUA, Holanda e Reino Unido – e 5000 bolsas disponíveis. As áreas contempladas pelo programa são: Engenharias e demais áreas tecnológicas; Ciências Exatas e da Terra; Biologia, Ciências Biomédicas e da Saúde; Computação e Tecnologias da Informação; Tecnologia Aeroespacial; Fármacos; Produção Agrícola Sustentável; Petróleo, Gás e Carvão Mineral; Energias Renováveis; Tecnologia Mineral; Biotecnologia; Nanotecnologia e Novos Materiais; Tecnologias de Prevenção e Mitigação de Desastres Naturais; Biodiversidade e Bioprospecção; Ciências do Mar; Indústria Criativa, voltados a projetos e processos para desenvolvimento tecnológico e inovação (arquitetura, design, software); Novas Tecnologias de Engenharia Construtiva; Formação de Tecnólogos, nas áreas e temas listados nos itens anteriores.

Confira abaixo o especial Desvendando o Ciência sem Fronteiras e tente: apesar de toda a burocracia, um intercâmbio sempre vale a pena.

Para ler todos os editais, saber mais sobre o programa e, é claro, preencher o seu formulário de inscrição, acesse o site oficial do Ciência Sem Fronteiras.
Bruna Carolina

Nenhum comentário: