Desde 14 de maio permaneceram em nossas páginas as sandices de seis homens e mulheres que os capitalistas da patota convidaram. Contávamos com sete publicações, mas, no apagar das luzes, o onipotente, onisciente, onitrançado nos deixou ainda mais curiosos para saber o que pensa.
Mas, no tribunal, o professor tem como recurso a Delação Premiada. O fato é que todos os convidados foram lembrados pessoalmente, exceto ele. Preferimos armar uma arapuca e deixamo-no apenas com um aviso de e-mail. Falhamos e ele pode reduzir sua pena, tendo esse argumento como defesa.
O que mais chama atenção é que o episódio se repete. Na primeira semana Especial Estopim, diabolicamente iniciada em um dia 14, só que de novembro do ano passado, o imprevisto também ocorreu. Faremos uso das mesmas palavras de 2011 nesses tempos de hoje: esse é um lugar onde existem várias bagaças. Desde bagacinhas mestras a bagaças ingênuas, as bagaças aprendizes.
Isolada a não-publicação de domingo, a semana foi um sucesso. Na segunda-feira, como já é comum (esse trecho foi adicionado porque Horácio ameaçou suicídio), uma excelente publicação sobre os antagonismos de um novo modelo de mundo.
Na terça-feira, lemos Para ir Ensaiando uma Prosa na Praça. Nos bastidores desse post, percebemos a preocupação da entrega do melhor trabalho pela autora. Muito mais pela busca de um estilo semelhante ao do Estopim, do que por outro motivo. Ainda assim, ficamos felizes em conhecer uma menina que chamou atenção d‘o Serrano ainda na sua cidade.
Na quarta, uma publicação que confirmou a interdisciplinaridade dessa semana. Em A Fuga da Ética, uma docente do curso de Direito foi a voz dos profissionais dessa área. Ela nos mostrou que além dos médicos que pensam ser deuses e dos jornalistas que têm a certeza a turma do direito também tem muito a dizer.
Esperávamos ler a tal criança insana chamada criatividade, e não foi diferente. O conto de quinta-feira, O Expresso Sinápticus – Exórdio, trouxe essa certeza. Seu autor finalizou o material com um verbo na terceira pessoa do singular: CONTINUA. E solicitou: espaço em nosso sítio para a CONTINUIDADE.
Para usar das palavras do nosso autor de sexta-feira (que manteve a excelência desse dia, como lembra Sebastião) Pavio Curto foi um tapa na cara da imprensa marrom. Roubamos suas palavras: Desmistifiquem o jornalismo verdade, isento e imparcial. Chamem pra briga os assessores da mentira, os maquiadores de fatos, anunciantes do caos, inventores de capas, adoradores de manchetes, os vendeiros da informação, os bajuladores do patronato.
Fechando essa edição, tivemos a resposta de uma capciosa pergunta: Por que ser produtor de cinema? Quem encomendou a resposta chegou a duvidar de sua capacidade textual, mas quem mais poderia falar com tanta propriedade sobre o assunto? Ninguém.
O caixa não nos permite sonhar. Mas gostaríamos que os colaboradores sentissem em seus peitos a presença de pesadas medalhas de ouro, gratificando sua honra e mérito nas publicações. No mais, o Hospital Unisul ainda é um bagaçal, em suas alas estão pacientes que não se vacinaram contra a preguiça. Esta semana estava cheio de anticorpos para combater essa virose.
A Patota
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