segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Sobre nossos pais

Não é dia dos pais e nem das mães. É então um momento oportuno e menos forçado para lembrar de nossos pais e sobre o que faziam aos dezoito anos.

É provável que não atendiam aos nossos avós. Destemidos, enfrentavam um tempo em que as regras, leis e a desobediência terminavam de um só jeito: surra.

Eu vejo meus amigos reclamando da relação com os velhos. E vejo pais reclamando do comportamento de seus filhos. Alunos reclamam de professores e professores da disposição de alunos.

É uma guerra de culpa que vem de um lado e de outro. Dedos apontados para condenar quando a solução é a lágrima, o abraço o perdão e o eu te amo meu filho! Conto com você minha mãe!

E os amigos seguram a barra. Ouvem lamúrias e desabafos. Quantos lares conturbados. Separações, brigas, discussões, desrespeito. E, não importa. Já é comum que pais e filhos discutam no mesmo tom.

E a dor é membro dos nossos lares, dorme e acorda conosco. Nossos pais não sabem como resolver esse problema. Dormem chorando de preocupação. E os próximos dias vêm para nos tornar pais. E sentir entender tudo em questão de segundos.

Nícolas David

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